ORIGEM DA LITERATURA PORTUGUÊSA
1189 – Paio Soares de Taveiros inaugura a Literatura Portuguêsa. Suas poesias constituem o primeiro documento literário das terras henriquinas. Esse referido documento é uma peça lírica, dedicada a Dona Maria Paes de Barros (a Ribeirinha), dama da corte de D. Sancho I. É a seguinte:
CANTIGA D’AMOR
Como moireu quem nunca bem
ouve de ren que mais amou,
e quem viu quando receou
dela e foi morta por én,
ái, mia senhor, assi moireu!
Como moireu quem foi amar
quem lhe nunca quis bem fazer,
e de quem lhe fez Deos veer
de quem foi morto com pesar,
ái, mia senhor, assi moireu!
Com’ome que ensandeceu
Senhor, com gran pesar que viu
e non foi ledo nem dormiu
depois, mia senhor, e moireu
ái, mia senhor, assi moireu!
Como moireu quem amou tal
dona que lhe nunca fez ben,
e quem a viu levar a quen
a non valia, nem a val,
ái, mia senhor, assi moireu!
A poesia portuguesa se origina de Provença (antiga província da França, capital: Aix), com influência do Zejel, forma poética do árabe vulgar e do Moaxaba, forma poética do árabe clássico. O árabe vulgar repousa na existência do Cancioneiro de Abencuzman. Ora, os hispano-romanos, os hispano-godos e os hispano-árabes constituem as três fases sociais que se caldearam, formando a raça portuguesa. Os árabes influenciaram tanto a Espanha como Portugal com sua arte rica e colorida, na Literatura, na Música, na Pintura, nas danças, na Arquitetura e até na Culinária, além das influências esportivas, como a equitação, etc. e, na Ciência, a navegação e a Astronomia, de que eram verdadeiros sábios. Introduziram ainda na Europa os algarismos arábicos, extraídos da Geometria, visto que os números um, dois, três, possuíam um, dois, três ângulos e, nessa sequência de valores, até o numero nove, de modo que o zero ficou sem valor, isolado, por não ter ângulo.
Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume1, páginas 74/76.
12 comentários:
Sobre as rosas que perfumam meus caminhos
eu declino cores, sons, versos e rimas
que dormitam em gotas de sereno
que as noites ligeiramente frias vem beijar...
Em mim há só amor, inspiração e poesia
embebidas no doce ar que respiro.
Denise Flor ©
Beijos perfumados no coração...M@ria
Isso é uma linda aula!abraços,linda nova semana e tudo de bom,chica
Cultura pura e informação. Adorei.
BeijooO'
E no soletrar de tal jeito em desepero me coloquei de modo sôfrego
e até que grego, mi lingua aos tropegos assim se deu...
No fim a mim mesma indaguei: Será que acertei meu rei?
E se nesta feita não insandecir,
é porque eu não moirir, ao contrário eu soirir...rsrss
Furtado, grandes são as informações que nos coloca cientes de cultura imprescindível através das notas da poesia, que a gente a cada dia segue se enriquecendo mais...
maravilha meu amigo. Adorei!!!
Mta Paz pra ti e os teus
Bjs
Livinha
Mais uma aula de literatura. Obrigado.
Grande abraço
Boa noite meu lindo.
Seu blog está esparramado de cultura amado,to gostando de ver.
Obrigado pelo carinho e pela visita.
Beijokas mil para ti.
Gosto muito daqui! Tem selinho para você em meu blog. Seu blog não poderia ficar de fora.
Beijus
Não às armas nucleares,
não ao tormento da guerra.
Minha canção sobe aos ares
como um beijo vindo da terra.
(Drummond)
Beijos & Flores & Poesia...M@ria
Furtado,
Muito interessante, já tinha lido algo sobre esse assunto, mas obtive mais informações...saber mais é sempre muito bom...grata por compartilhar!!
Um beijo e ótima noite!!
Reggina Moon
Que legal!! Informação rica e curiosa... Mal dá pra se entender o português da poesia!! rs
Sempre nos trazendo informações interessantes e valiosas, né amigo?
Beijos e obrigada pelo carinho de sempre!
Helô
Tem selinhos aqui prá voce.
"Prá Frente Brasil!!!!!
Venha buscar o seu.
SAUDAÇÕES BRASILEIRA! M@RIA
Furtado
Gostei muitoooooo
Senti este poema no meu coração.
eu também estive lá e vivi esses momentos
Um beijo
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