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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Primeiro Teatro de Roma.



"Teatro de Pompeu"

PRIMEIRO TEATRO DE ROMA



50 aC – É inaugurado o primeiro teatro de Roma. Denomina-se o “Teatro de Pompeu”. É constituído inteiramente de pedras. Serve para representações de comédias e tragédias.



Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, página 56. 

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quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Lei Das Doze Tábus



A LEI DAS DOZE TÁBUAS

451 – É publicado pelos decênviros, o primeiro monumento da prosa romana, denominado: A Lei das Doze Tábuas, de cuja fonte os romanos extraíram todos os princípios do seu Direito público e privado, e que se constituía do seguinte:

1º) Dos processos;
2º) Dos roubos e latrocínios;
3º) Dos empréstimos e ações dos credores contra os devedores;
4º) Dos direitos dos pais de famílias;
5º) Do modo de suceder e das tutelas;
6º) Do direito de propriedade e sucessão;
7º) Dos delitos e danos causados a outro;
8º) Da propriedade campestre;
9º) Do direito comum do povo;
10º) Dos funerais e formalidades relativas ao falecimento das pessoas;
11º) De tudo o concernente ao culto dos deuses e à religião;
12º) Dos casamentos e dos direitos dos casados.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 26.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Fundação da poesia didática na Grécia.


FUNDAÇÃO DA POESIA DIDÁTICA NA GRÉCIA 

800 a.C. Hesíodo funda nesta época jônio-dórica a poesia didática na Grécia, com a publicação do poema “Os trabalhos e os Dias”. Aí narra a lenda de Prometeu e a história das cinco idades do mundo. Dá conselhos sobre a agricultura, a navegação. Assinala os dias propícios ou não para os trabalhos no campo. É também criador da "Teogonia", a mais antiga exposição de todo o conjunto das lendas mitológicas da religião grega. 

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, página 18.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Complementação da Matemática.


COMPLEMENTAÇÃO DA MATEMÁTICA 

1579 – Neste ano se completa a Ciência Matemática base de toda a técnica moderna. É que o matemático italiano, Bombelli, para simplificar os cálculos, aplica a letra P. (Plus) para indicar a soma. Rq, a raiz quadrada e Rc, a raiz cúbica. No século quinto da nossa era cristã, os árabes, invadindo a Espanha, trouxeram consigo os algarismos indus, inclusive o zero, que se denominavam arábicos e vigoram até então. Somente um milênio depois, em 1489, é que se usaram os sinais + (mais) e – (menos) para indicar a soma e a subtração. Em 1531 também foi usado pela primeira vez o sinal X, que indica multiplicação. Em 1569 a forma em que se conserva o traço da fração, indicando os pontos, o numerador ou dividendo e o denominador ou divisor, foi usado por um tal Rahn. Em 1557 é que se usou, pela primeira vez, o sinal de igualdade (=). 

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 125/126. 

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Criação da primeira agência de publicidade.


CRIAÇÃO DA PRIMEIRA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE 

1554 – Pierre Eyguen, pai de Michel Montaigne, funda em Bordeaux, na França, a primeira Agência de Publicidade do mundo. Deve ser considerado o verdadeiro fundador das modernas agências de anúncios e publicidade, das agências de empregos, dos anúncios e da própria imprensa. Substituiu os “simples avisos” gritados de tempos a tempos, em todas as esquinas, que se faziam com o auxílio de trompas. Lê-se nos ensaios, capítulo 34: “Meu pai disse-me, outrora, que organizara nas diversas cidades do Norte, agências especiais, nas quais, os que desejavam qualquer coisa, iam registrar em um livro especialmente destinado a este fim. “Desejo vender pérolas”. – “Desejo dama de companhia para viagem a Paris”. – Desejo saber do paradeiro de minha irmã, Mlle. Ivete Corbin”. – “Precisa-se de professor de latim”. – “Precisa-se de bom carpinteiro”. – “Desejo vender isto... Comprar aquilo... Alugar aquil'outro”. – Cada um segundo suas necessidades. “Parece-me que esse processo de avisos mútuos traria comodidade ao comércio público; porque sempre existem condições que se entre-buscam e, no entanto, nos deixam, quase sempre, em extrema necessidade”. Pierre Eyguen foi jurado e prefeito de Bordeaux. 

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 120/121.

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Primeiro Teórico Musical.


PRIMEIRO TEÓRICO MUSICAL 

2500 – Surge o Primeiro Teórico Musical do MundoLing-Lun é o primeiro teórico musical que se conhece no mundo. Ele estabeleceu como base da música o sistema de cinco tons distintos, chamado escala pentatônica. É sumamente interessante ver como esta doutrina musical domina não somente a quase todos os povos asiáticos e alguns primitivos europeus, como a muitos grupos de indígenas africanos e americanos. Também chamam a atenção os nomes simbólicos que o sábio Ling-Lun deu as cinco notas, relacionando cada uma com uma classe social: Kong, a primeira e mais alta nota simbólica, o imperador; Chang, a segunda, significa ministro; Kio, a terceira, leva o sentido de população urbana; Tchi, a quarta, expressa os serviços públicos; e, finalmente, Yu, a última e mais baixa nota, representa os camponeses. Daqui se depreende que a escala chinesa é contrária a nossa, o que vale dizer, descendente. Pois também existia na china outro sistema tonal, posterior ao pentatônico e sumamente complicado; parece que nele já apareciam os doze semitons da nossa música. Por tudo isso e pelos raros documentos que nos legaram sobre os instrumentos chineses, tão desencontradas quão tristes e solenes, nada sabemos de sua música propriamente dita, que fez parte muito essencial de sua vasta civilização. 

Nota: Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 01, página 11.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Invenção do Barômetro.


A INVENÇÃO DO BARÔMETRO 

1643 – O físico italiano Evangelista Torricelli verificou que o ar tinha peso, provou a existência da pressão atmosférica e inventou o barômetro. Essa invenção tem a seguinte história: “Um dia, em 1641, operários de Florença, pretendendo colocar uma bomba aspirante para elevar a água a uma altura determinada, não o conseguiram em virtude da pressão atmosférica. Galileu, consultado, declarou-se incompetente para resolver o problema. Foi então que Torricelli fez a memorável experiência a que deu o seu nome, para provar que o ar é pesado. Entre este barômetro primitivo, constituído por um enorme tubo de noventa centímetros de comprimento, muito incômodo, e os nossos modernos e aperfeiçoadíssimos barômetros houve diversas etapas, vencida por vários físicos e inventores. Apareceram sucessivamente, os barômetros com cubo de mercúrio, de Renaut, de Fortin e de Père Secchi. Em 1849 Eugène Bourdon inventou o barômetro metálico baseado na elasticidade dos metais, princípio mais corrente dos atuais barômetros. Em 1855, Jules Richard, sozinho e com alguns instrumentos rudimentares, criou o primeiro barômetro metálico registrador, composto de uma série de caixas circulares e de um papel quadriculado enrolado sobre um tambor e apto a receber automaticamente o traçado das variações da pressão atmosférica. São estes os antepassados de pouco mais de um século, de nossos barômetros de hoje, embora muito mais aperfeiçoados”. 

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 153/154 .

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Invenção da agulha.



INVENÇÃO DA AGULHA

30 a.C.Cleópatra usa uma agulha de ouro para coser a túnica de Marco Antônio. As agulhas datam da época das cavernas, no antigo Egito e China. Na pré-história eram obtidas de lascas de osso ou de madeira. Os egípcios, babilônios, romanos e gregos aperfeiçoaram-na, fundindo-a em bronze. Alguns historiadores salientam que as primeiras agulhas de coser foram fabricadas pelos babilônios cerca de quatro mil anos antes de Cristo. Os maometanos atribuem a invenção a Enoc, filho do patriarca Janed. Sabe-se daí que na Europa foi fabricada na Alemanha (Nuremberg) em 1370, na Inglaterra (Londres) em 1543 e na França (Paris) em 1762, em aço polido. Somente em 1856 com a descoberta do método de Henri Bessemer, para a produção de aço fino, as fábricas se espalharam pela Europa, com produção em massa.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 56/57. 

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O primeiro aeróstato metálico.


O PRIMEIRO AERÓSTATO METÁLICO

1892Augusto Severo de Albuquerque Maranhão nasceu a 11-01-1902 no Rio Grande do Norte. Faleceu em Paris a 18-01-1902, num desastre com o aeróstato “PAX”. Foi um dos pioneiros do espaço. Por isso o governo de Floriano Peixoto custeou-o no seu gênio inventivo. Em Paris mandou construir, nos estaleiros da “Casa Lachambre”, o “Bartolomeu de Gusmão”, em homenagem ao precursor da aeronáutica. Tal aeróstato se tornou privilegiado na França, por ser metálico e sólido no volume. Possuia hélices, usadas pela primeira vez e oferecia ponto de apoio direto.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 3, página 559.

terça-feira, 15 de março de 2011

Criação do Serviço Postal.


CRIAÇÃO DO SERVIÇO POSTAL.

1840Rowland Hill, cidadão inglês, cria em Londres o primeiro Serviço Postal público do mundo, bem como os selos para cartas. Foi ele o primeiro a propor a adoção de um retângulo adesivo à carta, que assim demonstrasse o pagamento antecipado de uma taxa de correspondência. Entretanto, há dois mil anos, os imperadores de Catay na China, possuiam um bem organizado sistema de estafetas, chamado I-Chan. Quando se aderia a um comunicado oficial uma pena de galo ligeiramente queimada, queria dizer que tal mensagem era de extrema urgência.

O primeiro selo foi usado na Inglaterra a 06 de maio de 1840, para depois ser adotado em outros países; mas é o selo de um centavo, emitido em 1856 na Guiana Inglêsa, considerado como o mais raro do mundo; o último exemplar foi comprado por um colecionador australiano por 40 mil dólares.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 2, página 395. 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Invenção da Máquina de Bordar.

(Máquina moderna)

INVENÇÃO DA MÁQUINA DE BORDAR

1834Josué Heilmann inventa a máquina de bordar. Nasceu a 10-02-1796 em Mulhouse (Prússia, Alemanha), centro principal das manufaturas de algodão da Alsácia. Nas horas livres ocupava-se constantemente com invenções. Na Alsácia, sendo hábil mecânico, dirigiu a construção de máquinas para as oficinas dum seu amigo Tann, inauguradas em 1819. De volta a Mulhouse, pois o serviço na Alsácia não mais lhe convinha, ocorreu-lhe inventar a máquina de bordar, na qual vinte agulhas deviam ser empregadas, ao mesmo tempo, na execução do bordado. Ao cabo de seis meses realizou seu intento. Esta invenção obteve Medalha de Ouro. Seu autor foi condecorado com a Legião de Honra.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 2, página 376.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Criação do Jardim da Infância.


CRIAÇÃO DO JARDIM DA INFÂNCIA.

1837Friedrich Froebel cria o Jardim da Infância. Pedagogo alemão, nasceu em Observeisbach em 1782. Faleceu em Mariental em 1855. O Jardim da Infância é por ele fundado pela primeira vez no mundo em Blakenburgo, na Turingia. Instituições desse gênero foram logo adotadas por toda a Alemanha e Suíça. Froebel foi assistente do Museu Mineralógico de Berlim e professor de Mineralogia da Universidade de Estocolmo. Pedagogo ilustre, em 1826 publicou: "Educação do Homem". A essência da doutrina froebeliana se resume no seguinte: “A educação tem por fim tornar o homem inteligente, racional e consciente, permitindo-lhe que manifeste e desenvolva a parcela de vida que lhe coube”. Admite três fatores educativos: a religião, ou seja, Deus; a Natureza; e o homem através da linguagem. A religião manifesta o ser; a Natureza, a essência da força e da ação; a linguagem, a vida como um todo.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 2, páginas 379/380.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Invenção dos Fósforos.


INVENÇÃO DOS FÓSFOROS

1831 – (janeiro) Charles-Marc-Sauria inventa os fósforos. Nasceu na pequenina cidade de Jura, denominada Poligny (França), em 1812. Em 1827, quando ainda colegial, teve ocasião de ver, durante uma viagem, o famoso acendedor de gás de Gay Lussac. Essa engenhosa invenção causou profunda impressão sobre o rapazinho, que se propôs a descobrir alguma coisa menos complicada e menos cara. Ao voltar, seus pais o enviaram para o colégio de Dôle a fim de continuar seus estudos. Longe de se rebelar Charles-Marc-Sauria empregou todos os instantes de sua liberdade ao estudo desse problema, aconselhado habilmente por seu professor, o Sr. Nicole, que lhe dava preciosos conselhos. Faltavam-lhe, porém, produtos químicos para continuar sua experiências e sua pequenina bolsa não lhe permitia comprá-los. Enchendo-se de coragem, conseguiu fazer interessar-se por sua causa o farmacêutico principal da cidade, que, maravilhado, deu-lhe tudo quanto necessitava. Imediatamente Sauria voltou ao trabalho e passou muitas noites em ingratas pesquisas. Finalmente, no mês de janeiro de 1831 sua perseverança foi coroada de êxito. Passou o fósforo em uma parte da parede, sobre a qual esfregou um palito com uma das pontas contendo enxofre e embebido em cloreto de potassa e a luz se fez. Apressou-se a revelar sua descoberta a seus camaradas e a seu excelente professor. Imediatamente os cumprimentos afluíram de todos os lados. Seus professores mostraram-se orgulhosos de tal aluno. Seu nome encheu a pequenina cidade. Todos os habitantes queriam ver o jovem inventor, porém, ninguém pensava em auxiliá-lo. Sempre muito pobre, não conseguiu explorar a sua descoberta. Foram, de fato estrangeiros, que aproveitaram a invenção de Charles-Marc-Sauria. No decorrer de uma viagem à Alemanha, o Sr. Nicole gabou com entusiasmo a descoberta de seu jovem aluno e seus auditores puseram-se imediatamente à obra, sem dar importância ao inventor. Um ano após sua descoberta, em 1832, surgiu na Alemanha, Jacques Frederico Kamerer, natural de Wurtemberg, que se pôs a fabricar os palitos de fósforos e a passar pela história como sendo o seu verdadeiro inventor. Dois anos mais tarde eram recebidos na França as primeiras caixas de fósforos. Quanto ao pobre colegial, terminou com grandes dificuldades seus estudos de Medicina e exerceu a profissão durante sessenta anos, até sua morte.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 2, páginas 361/362. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Invenção do Cimento.


INVENÇÃO DO CIMENTO

1792John Smeaton, cidadão inglês, inventa o Cimento Portland. O cimento é uma espécie de argamassa feita com um pó de composição especial, que serve para ligar entre si e segurar fortemente pedras, tijolos, etc. Cimento armado é a argamassa de cimento em que estão embebidas vergas de ferro e que se emprega modernamente em construções.

John Smeaton era um engenheiro inglês. Nasceu em Ansthorp em 1724. Faleceu em 1792. Seus pais se dedicaram à advocacia, porém como resultado duma viagem que realizou à Holanda, interessaram-lhe os canais e outras obras de engenharia daquele país, razão por que se dedicou a esse estudo. Em 1756 foi encarregado de construir o Farol de Eddystone, que terminou em 1759 e foi considerado como um modelo em seu gênero. Não foi suplantado por nenhum outro durante cento e vinte anos. Construiu posteriormente as pontes de Perth, Banff, Colstream e Edimburgo e o Canal de Clude, que é o mais considerável de seus trabalhos. Inventou diversos aparatos e instrumentos, melhorou outros. Pertenceu à Sociedade Real.

Portland é o nome de uma península da costa do Condado de Dorset, na Ingraterra, nome este com que designou o cimento de sua invenção, que é hidráulico e fabricado pela calcinação de uma mistura artificial de argila e cré, que é um calcário friável branco, chamado comumente greda branca.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 2, páginas 278/281.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Composição Química do Metano.



COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO METANO

1805William Henry estabelece a composição química do metano. É o metano denominado em 1778 “gás dos pântanos” por Alexandre Volta. O metano que é um composto de carbônio e hidrogênio, rico em gorduras, óleos, açúcares, álcoois, etc., torna possível a formação de compostos orgânicos, daí o seu aproveitamento em todos os campos da técnica e da indústria. Os povos antigos já conheciam esse gás, mas adoravam as chamas que dele se desprendiam como se esse fogo fosse sagrado, até que Volta o descobrisse como gás diferente, William Henry determinasse sua composição e, por fim, venha a ciência moderna a empregá-lo como combustível para gerar energia nas indústrias e nos veículos a motor, William Henry, químico e físico inglês, nasceu em Manchester, a 12 de dezembro de 1774. Faleceu em Pendeblury a 02 de setembro de 1836.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 02, página 313.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Invenção do Estetoscópio.


INVENÇÃO DO ESTETOSCÓPIO

1816René Laennec, jovem médico do Hospital Necker, de Paris, nasceu no norte da França em 1781. Inventa o “estetoscópio”. E foi assim: passeava ele pelos jardins do Palácio do Louvre. Um bando de crianças despertou-lhe a atenção. Brincavam alegres e felizes. Algumas ouviam, através de compridos pedaços de madeira, os ruidos provocados por seus companheiros, noutra extremidade. Este fato inspirou-o, de modo a concretizar o seu invento. Consiste o “estetoscópio” numa haste de madeira de 0,10m a 0,30m atravessada por um canal regular. Uma das extremidades termina por uma placa circular disposta de modo a poder aplicar-se-lhe ao ouvido; a outra extremidade alarga em pavilhão de corneta e serve para recolher os sons, assentando sobre o ponto que se quer auscultar. Ouvindo-se por meio dele os ruídos que se produzem na caixa toráxica, facilita-se a cura das enfermidades originárias dos brônquios e pulmões.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 02, páginas 332/333.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vacina contra varíola.

(Edward Jenner)

VACINA CONTRA VARÍOLA

1796 – (1.º de julho) Edward Jenner descobre a vacina contra a varíola. É natural de Glancestershire (Inglaterra) (1749-1823). Diplomou-se em Medicina em Londres. Em maio de 1796 Jenner viu a mão de Sarah Nelmes – uma vendedora de leite, que aparecera com pústulas no pulso, no dedo indicador e na base do polegar, apanhadas duma vaca infectada. A 1.º de maio de 1796 Jenner recolheu a matéria dessas pústulas e inoculou-a no braço de um menino, James Phipps, através de duas incisões superficiais. No sétimo dia, James apareceu com os gânglios das axilas enfartados e uma erupção no local das incisões – restabelecendo-se em seguida. A 1.º de julho do mesmo ano Janner inoculou na pele do mesmo James Phipps a matéria infecciosa extraída da pústula dum doente de varíola e nenhuma doença se manifestou. Alguns meses mais tarde, o menino foi novamente inoculado com a matéria variolosa, sem que nenhum efeito sensível se produzisse em sua constituição. Eis aí, em poucas palavras, toda a contribuição de Jenner para a medicina moderna.

“Era uso comum no Oriente as pessoas sãs se deixarem infetar propositadamente por um doente de varíola, quando esta aparecia de forma benigna, a fim de evitar um contágio futuro de caráter maligno; essa prática introduziu-se na Europa, no século dezoito. Em 1796 o médico Jenner descobriu, portanto, um método mais seguro de proteção: há, nas vacas, uma doença semelhante à varíola, e Jenner verificou que, se uma pessoa fosse inoculada com o vírus das pústulas das vacas, contraia a moléstia sob forma relativamente inofensiva, que não era contagiosa e que a deixava imune contra a varíola. Aparentemente, as duas enfermidades – a da vaca e a do homem – são devidas a germes de diferentes virulências; tal é o princípio da vacina (a palavra vem do latim vaccina, que quer dizer 'de vaca'), tal como vigora hoje em dia”.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 02, páginas 287/288. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Teoria da Terra".


"TEORIA DA TERRA"

1795James Hutton, escocês, nasceu em Edimburgo em 03-06-1726. Faleceu em março de 1794. Publica sua Teoria da Terra em 4 partes e 96 páginas. Fundamentando o princípio de que – “O que está acontecendo hoje, aconteceu no passado” – afirma que entram duas forças em ação, ambas a operarem através de milhões de anos e que são as seguintes: 1.º) Destruição: a superfície do globo está constantemente sendo desintegrada e removidos os detritos, em proporções que podem variar de um lugar para outro. Mas em geral todas as montanhas, as rochas e o solo são desbastados pela ação lenta dos agentes meteorológicos, pela decomposição e pela ação mecânica da água. Regatos e rios têm escavado, e estão ainda hoje escavando, as suas bacias. Estas águas correntes transportam o material desintegrado da terra para o oceano, sobre cujo fundo os depósitos se vão acumulando lentamente para formarem extratos rochosos. Com a remoção desses detritos, escavam-se as montanhas e formam-se os vales. 2.º) Edificação: os detritos da terra são carregados para o mar e acumulam-se no fundo deste para formarem novos extratos. As partes acessíveis da crosta terrestre, compostas de arenitos, conglomerados, xistos, calcários, são formados em camadas muito semelhantes às que se estão atualmente formando em todos os lagos, mares e oceanos. É assim que as grandes rochas se constituem hoje a parte visível da terra, foram edificadas debaixo do mar pela mesma areia, o mesmo cascalho e o mesmo lodo que estão sendo depositados ali neste momento. A superfície da terra renasce, como a Fênix, das suas próprias cinzas. Esta destruição seria mesmo fatal se a terra não fosse um organismo renovável, em que a reparação opera simultaneamente com o desgaste.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 02, páginas 282/284.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Primeira máquina de fiação de algodão.

Uma das primeiras máquinas criadas depois da invenção.


PRIMEIRA MÁQUINA DE FIAÇÃO DE ALGODÃO.

1774 – Patenteia-se a primeira máquina de fiação de algodão. Seu inventor é o inglês Richard Arkwright. Seu invento concorreu para a revolução tecnológica da indústria textil. Era tão pobre, que vivia passando privações. Começou a vida como barbeiro. Para fazer freguesia em seu salão rústico foi obrigado a trabalhar pela metade do preço. Seus colegas de profissão sentiram-se forçados a acompanhá-lo, afim de não se arruinarem. Diante disso Richard abandonou esse mister para vender cabelos postiços, cujo uso, estava em moda. Saía a comprar as tranças das mocinhas de outras cidades. Pôs-se, em seguida, a vender tinturas para os cabelos, que ele mesmo fabricava. Mas suas vistas estavam voltadas para a mecânica, que era a sua vocação. Tentou construir um moto-contínuo, onde gastou suas parcas economias. Daí foi trabalhar com um amigo relojoeiro, que lhe aconselhou a fazer uma máquina de fiação. Tal ideia o inspirou de tal forma, que ele se pôs a serviço. Instalou uma pequena oficina. Iniciou a manipulação das peças. Quando a primeira máquina ficou pronta, grande clamor surgiu contra ele, acusando-o de inimigo dos operários, pois criam que tal invento os deixaria sem trabalho. Multidões enfurecidas destruíram-lhe máquina e oficina. Ele não desanimou. Mostrou o seu projeto a alguns banqueiros de Nothing, que lhe fizeram empréstimos, com a condição dele dividir o lucro da produção. Aceitou. Construiu novas máquinas, distribuindo-as para várias outras cidades, com receio que se repetisse a cena. Com o aperfeiçoamento e a rapidez com que se preparava o serviço, antes feito à mão, as máquinas se multiplicaram, bem como o número de trabalhadores. Somente então os operários que lhe empastelaram a oficina sentiram o grande mal que praticaram. Com o intúito de repará-lo, quiseram prestar-lhe uma homenagem, carregando-o pelas ruas da cidade; mas Richard, modesto como era, não aceitou. Eis em síntese, a história dum dos grandes benfeitores da humanidade. Nasceu em Preston, em 23/12/1732. Faleceu em Cronford em 03/08/1792.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 242/245.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Princípio de Arquimedes".


“PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES”

212 a.C. – Arquimedes é famoso geômetra grego. Nasceu em Siracusa em 278. Inventa as roldanas, o parafuso sem fim, as rodas dentadas, o princípio da alavanca, etc. É dele a lei de hidrostática, conhecida por “Princípio de Arquimedes”. Todo o corpo mergulhado num fluido sofre da parte desse fluido uma pressão vertical de baixo para cima, igual ao peso do volume do fluido que desloca. – Nesse ano de 212 os romanos, conduzidos por Marcelo, cairam sobre a Sicília. Começaram o cerco de Siracusa. Essa cidade, mal fortificada, não poderia resistir por muito tempo às forças inimigas. Mas havia, então, em Siracusa um homem, cujo gênio valia sozinho por um exército numeroso. Esse homem era Arquimedes. Várias invenções lhe serviram para repelir os ataques romanos, dentre elas, Políbio, Tito-Lívio e Plutarco citam, com admiração, os espelhos ardentes (parabólicos), por meio dos quais, (afirmam esses historiadoras), o sábio lançou o fogo do Sol sobre a frota inimiga reduzindo-a a cinzas.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 52/53.