OS CARACÓIS E AS CARPAS TÊM CORNOS
os caracóis e as carpas têm cornos
vês, eu não te dizia?
as carpas e os caracóis não têm cornos
vês, eu não te dizia?
as caracoias e os carpos têm cornos
vês, eu não te dizia?
os carapoicos e os parcos não têm cornos
vês, eu não te dizia?
as carapaias e os porcos têm cornos
vês, eu não te dizia?
os caracoicos e as parras não têm cornos
vês, eu não te dizia?
as carassaias e os parcas têm cornos
vês, eu não te dizia?
os caracorpos e as praias não têm cornos
vês, eu não te dizia?
as caracaias e os poicos têm
vês
Ana Hatherly
Ana Hatherly é uma professora, escritora e artista plástica portuguesa, nasceu em 8 de maio de 1929 na cidade do Porto.
Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde co-fundou o Instituto de Estudos Portugueses, é diplomada em Cinema, pela London Film School, licenciada em Filologia Germânica, pela Universidade de Lisboa, e doutorada em Estudos Hispânicos, pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Anteriormente leccionou na Escola de Cinema do Conservatório Nacional e no AR.CO. Em Lisboa. Existem cópias dos seus filmes no Centro de Arte Moderna da Fundação Caloust Gulbenkian e no Arquivo da Cinemateca Portuguesa.
Paralelamente desenvolveu uma carreira como artista plástica, iniciada na década de 1960, com um extenso número de exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
Foi membro da Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e ajudou a fundar o P.E.N. Clube Português, ao qual presidiu. Foi ainda membro destacado do grupo da poesia experimental, nas décadas de 1960 e 70, além de se ter dedicado à investigação e divulgação da literatura portuguesa barroca, fundando as revistas Claro-Escuro e Incidências. Em 1978 foi agraciada pela Academia Brasileira de Filologia do Rio de Janeiro, com a Medalha Oskar Nobiling; em 1998 obteve o Grande Prémio de Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores; em 1999 o Prémio de Poesia do P.E.N. Clube Portugês; em 2003 o Prémio de Poesia Evelyne Encelot, em França, e o Prémio Hannibal Lucic, na Croácia.
Fonte: Wikipédia.
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8 comentários:
Um belo e interessante poema meu amigo,,,boa segunda pra ti e um belo feriado...abraços.
é um grande prazer entrar no seu espaço e encontrar tão graciosa poesia... aprender um pouco mais sobre essa fonte inesgotável que é nossa literatura...
deixo pra vc querido amigo Furtado um grande beijo...
boa semana e feliz dia de feriado....
Zil
Parabens, pelo poema.
tomara que todos nós nos disversilhamos, das nossas enrroladas.
Felicidades
Confesso que deu um nó nas caramiolas esses negócio de caracóis, bem que eu os tento entender, quando sejam dos meus cabelos...
Mas é assim, é assim um dia de um jeito, outro de outro, observadura a ficarmos atentos e perceber as diferenças nas razões que se apresenta. Outrossim que dás vezes se não nos cabe a compreensão, nem precisa, basta que aceitemos assim como vês ou não vias, mas te lembras se não dizia em outras tantas questões...
Enrolei né meu amigo, é caracol demais...
Não conhecia a escritora e quantos mais ainda não conheço, então somente aplaudir, assim como ela dizia...
Abraços
Livinha
ótima escolha de poema, fiquei encantado, mais uma vez eu não conhecia a poeta e achei de um bom gosto incrível.
grande abraço!
Bom dia meu vizinho!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
aqui é pura literatura,até respiro,kkkkkk
Lindo poema ...é nos caracóis que encontro meus cabelos,kkkk
bjssssssssssss
Boa tarde Prezado amigo
Vim agradecer a sua visita ao meu cantinho, obrigada pela sua presença , assim que estiver mais forte voltarei para o ler e comentar.
Tenha um lindo dia
Com carinho
Abraço amigo
Maria Alice
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