terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um poeta falando a Nietzche.


UM POETA FALANDO A NIETZCHE 

Deus morreu, 
Nietzsche, 
Mas no teu interior, 
Dentro de ti, 
Está mais vivo do que nunca. 
Mil vezes mais vivo. 

Disso eu sei porque 
De vocês os dois 
Sou eu a sepultura. 

Vadinho Velhinho 


Vadinho Velhinho nasceu em Calheta de São Miguel, interior de Santiago Nascido (Cabo Verde), em 29 de maio de 1961. Começou a escrever quando frequentava o Seminário São José, na Praia. Colaborador de revistas e jornais. Dono de uma poesia noturna, onde a solidão, a morte, o abandono, a loucura, Deus e a consequente expulsão do paraíso são temas recorrentes. Admirador dos poetas Fernando Pessoa, Luís de Camões, Augusto Anjos e Eugénio Tavares, ele anuncia o lançamento de Noites ao Cair da Noite — mais um título de poesia. Bibliografia: Relâmpagos em Terra (1995), Adeus Loucura, Adeus (1997), No Ponto de Rebuçados (2001) e O Túmulo da Fénix (2003), e Tenho o Infinito Trancado em Casa (2008). 

Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/ 

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10 comentários:

chica disse...

Linda conversa de Valdinho...Bela poesia! abraços,chica

Everson Russo disse...

Uma bela conversa...abraços de bom dia pra ti meu amigo.

Luiza França disse...

Fato! Está mais vivo que nunca.

Não conhecia, adorei!

Guma disse...

e assim vou colhendo coisas boas.
enriquecendo com conhecimento e cada vez mais ávido por reconhecer que sei tão pouco. No presente caso, me confesso, desconhecia Vadinho.

Grato fica o meu kandando amigo.
inté.

Anônimo disse...

muy interesante texto.
un abrazo

Wanderley Elian Lima disse...

Para muitos Deus morreu, mas só da boca pra fora.
Grande abraço

Ventania da Noite disse...

Amigo,

A propósito Deus é imortal...

Mas nas mãos do poeta a palavra toma vida e verdades que são próprias do autor. E assim se cria a identidade literária com suas peculiaridades.

Um grande abraço e desejo que sua semana seja de muita paz

Deus seja contigo

José María Souza Costa disse...

de: José Maria Souza Costa


A face do medo, o rosto da insensatez, os arranjos da desfaçatez, ou os rabiscos da anarquia, é a sinfonia que compõe o mundo paroquial dos anônimos, que escondem-se atraz do anonimato.
Isso mesmo, os que camuflam sob a sombra da zombaria, do riso frouxo, do olhar garboso da maldade, e afoga-se na insensatez, e legaliza a mentira, a calúnia e distorcendo a verdade, agride os de boa índole, e dá-se o direito de estuprar, aquilo que é sensato.
Por que, escondem-se os anônimos ?
- Por que, são anônimos ?
Por que, lhes falta coragem ou por que teem medo do Sol ?
- Ou por que, apavoram-se com o Sal da alma ?
- Ou por que na alma, lhes pesa o ranço da frustração, e este vê-se obrigado a embeber-se, das fadigas que os cueiros infantis lhes propuseram ?
E assim, eles vão e vem, sem expor suas assinaturas, submergindo em suas pieguices, e zombando de seus zombeteios, imaginando-se, zombar de tantos.
Nesse rebuceteio de mediocridade, que navega pela agressividade gratuita dos pichadores, sem assinar o que picha, poderíamos imaginar que a esculhabação seria legitima, se a tolice convergisse, com a sensatez.
Mostre a sua cara.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo

Como sempre daqui saio mais rica de saber...adorei essa conversa com Nietzche.

Deixo um beijinho
Rosa

Graça Lacerda disse...

O poeta Vadinho coloca-se abaixo de Deus e de Nietzche!
Isso é que é reconhecer a soberania de quem a possui! E significa também, Furtado, além do reconhecimento, humildade!
Lindo isso.
Um abração por aqui também, meu amigo!