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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Primeira máquina de fiação de algodão.

Uma das primeiras máquinas criadas depois da invenção.


PRIMEIRA MÁQUINA DE FIAÇÃO DE ALGODÃO.

1774 – Patenteia-se a primeira máquina de fiação de algodão. Seu inventor é o inglês Richard Arkwright. Seu invento concorreu para a revolução tecnológica da indústria textil. Era tão pobre, que vivia passando privações. Começou a vida como barbeiro. Para fazer freguesia em seu salão rústico foi obrigado a trabalhar pela metade do preço. Seus colegas de profissão sentiram-se forçados a acompanhá-lo, afim de não se arruinarem. Diante disso Richard abandonou esse mister para vender cabelos postiços, cujo uso, estava em moda. Saía a comprar as tranças das mocinhas de outras cidades. Pôs-se, em seguida, a vender tinturas para os cabelos, que ele mesmo fabricava. Mas suas vistas estavam voltadas para a mecânica, que era a sua vocação. Tentou construir um moto-contínuo, onde gastou suas parcas economias. Daí foi trabalhar com um amigo relojoeiro, que lhe aconselhou a fazer uma máquina de fiação. Tal ideia o inspirou de tal forma, que ele se pôs a serviço. Instalou uma pequena oficina. Iniciou a manipulação das peças. Quando a primeira máquina ficou pronta, grande clamor surgiu contra ele, acusando-o de inimigo dos operários, pois criam que tal invento os deixaria sem trabalho. Multidões enfurecidas destruíram-lhe máquina e oficina. Ele não desanimou. Mostrou o seu projeto a alguns banqueiros de Nothing, que lhe fizeram empréstimos, com a condição dele dividir o lucro da produção. Aceitou. Construiu novas máquinas, distribuindo-as para várias outras cidades, com receio que se repetisse a cena. Com o aperfeiçoamento e a rapidez com que se preparava o serviço, antes feito à mão, as máquinas se multiplicaram, bem como o número de trabalhadores. Somente então os operários que lhe empastelaram a oficina sentiram o grande mal que praticaram. Com o intúito de repará-lo, quiseram prestar-lhe uma homenagem, carregando-o pelas ruas da cidade; mas Richard, modesto como era, não aceitou. Eis em síntese, a história dum dos grandes benfeitores da humanidade. Nasceu em Preston, em 23/12/1732. Faleceu em Cronford em 03/08/1792.

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 242/245.