FUNDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA
1864 – Henri Dunant funda em Genebra, na Suíça, a Cruz Vermelha. Nasceu em Genebra em 08 de maio de 1828. Em 1859 Henri Dunant viajava pela Itália e seguia as peripécias da guerra. Em várias ocasiões ficou dolorosamente impressionado pela insuficiência de socorro aos feridos. Estes gritavam de dor, choravam no abandono, até que a morte os fizesse calar para sempre. Propôs-se a fazer quanto pudesse para remediá-la. Procurou e encontrou o auxílio de algumas mulheres generosas e de vários estrangeiros. A 24 de junho, em Solferino, onde durante 15 horas lutaram frente a frente 300.000 homens, Dunant e seus auxiliares percorreram o campo de batalha recolhendo e assistindo os feridos. Quantos daqueles infelizes teriam morrido sem o auxílio de Dunant e seus amigos. Ao voltar à Suíça Dunant ocupou-se sem descanso em dar a sua obra uma forma definitiva e fazer com que o principio fosse aceito por todas as nações. Em 1864 os representantes de 16 potências reunidas em Genebra, decidiram sob proposta de Dunant, a neutralidade das ambulâncias e a criação das sociedades de socorros aos feridos. Estes, fosse qual fosse a sua nacionalidade, deviam ser recolhidos e tratados. E elegeu-se como signo o distintivo único, para todos os exércitos do mundo, a Cruz Vermelha, sobre fundo branco, para servir de proteção e abrigo contra toda agressão ao pessoal e material sanitários. Tais foram as decisões desde então aplicadas e respeitadas por todos os povos realmente civilizados. Henri Dunant foi o iniciador, o verdadeiro criador dessa grande obra. Para completá-la, porém, surgiu nesse mesmo ano, em Londres, uma mulher bastante corajosa e de coração humanitário. Trata-se de Florence Nghtingale, nascida em Florença (Itália), que passou a sua infância e adolescência na Inglaterra. Aí organizou a Cruz Vermelha e criou as bases da Enfermagem Moderna. E foi também sob sua influência e do seu grupo de enfermeiras, que se criou, então, em Genebra, o “Comitê Internacional da Cruz Vermelha”.
Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume3, páginas 462/466.
5 comentários:
Esse nome é inspiração, que veio dos altos, como uma emanação aos socorros benditos, áqueles entes queridos, solapados pela vida, pelas colheitas mais tristes que se fazem necessitados de fato.
Nome assim bendito, a cruz do amor, retrato de Jesus, pela Cruz não se morre, se vive e se encontra o consolo. Vermelho o rubro vivo, sempre vida.
Muito legal saber. parece que tudo tem sua origem desse espaço europeu onde o espírito do amor faz jus.
Muito bom!
É meu amigo, quisera a gripe que peguei, houvesse sido resolvida apenas com um chute. mas a dita quase me mata, fiquei ruim de doer tudo, em estado total de desânimo.
aff penso que desta eu tenha escapado de fato. Ainda cuidando para não correr riscos de recaída.
Feliz fim de semana pra ti.
Kd Bruninha hem? Diga-lhe que sinto saudades.
bjs
Livinha
Todos conhecemos a Cruz Vermelha, mas a sua história fiquei sabendo agora. Valeu por aumentar o meu conhecimento.
Abração
Sempre bom ganhar mais conhecimento meu amigo, um sabado de paz pra ti...abraços fraternos...
Furtado,que beleza de postagem!Uma grande e generosa atitude desse fundador!Muito bom conhecer mais sua história!Abraços pelo dia dos pais!
Faz a diferenca, paz.
Beijo Lisette
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