MORREMOS!
Cansei de mendigar as tuas ínfimas migalhas,
Arrastar-me aos teus pés como um mísero coitado.
Implorar o teu amor e só receber tuas ralhas,
Como um germe qualquer, todo tempo enxotado.
Cansado da tua frieza, da tua cruel indiferença,
Vivendo só de amargura, foi essa a minha revolta.
Por não poder alimentar mais a minha crença,
Nem a esperança de um dia poder ter-te de volta.
Quem sabe, a vida nos ofereça algo bem diferente,
De tudo aquilo que em tão pouco tempo tivemos.
Muito amor, paz e felicidades venham de presente,
Para que logo esqueçamos que nos conhecemos.
Segues o teu caminho, esqueces que me conheceste,
Tires da mente a minha praia, ancores em outro porto.
Para mim já não mais existes, passaste e morreste,
Pois pra ti já não mais existo, passei, estou morto.
R.S. Furtado
6 comentários:
Fortes e bem decididas palavras em poesia que dá fim ao amor...Linda inspiração! abraços, ótima semana! chica
Olá, querido amigo Rosemildo!
É desse jeito: se ambos já não se gostam, o melhor é ir cada um para seu lado.
Poema triste, mas frontal e decidido.
Felizmente vocês não findaram, mas é como se fosse.
Beijos e boa semana.
Quando o amor acaba, não há como seguir outro caminho.
Gostei de ler.
Abraço e saúde
Nostálgico, sentido e belo poema.
Quando o amor acaba, o melhor mesmo é cada um seguir o seu caminho.
Beijinhos
O amor, por si só, não chega para aguentar uma relação. Sem respeito, por exemplo, não há amor que salve um casamento.
Um poema de revolta. E muito bom.
Bom fim de semana, caro Furtado.
Abraço.
Decidido! Cansado das dúvidas e das indefinições.
Um Poema representativo dum estado de espírito.
Parabéns.
Abraço
SOL da Esteva
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