SEMPRE
Quando
outrora parti, era em plena alvorada,
A
estrela-d'alva ardia ao cimo da montanha.
E do
planalto olhando, oh surpresa tamanha!
Morria
a estrela-d'alva à beira-mar tombada...
E me
vendo passar nessa corrida estranha
Da
mocidade em flor, me disse a sorte airada:
-
Como hás de ser feliz em tua glória, ganha
Nesta
da vida esconsa e misteriosa estrada?!
Desci:
e anos sem fim, sempre visões ignotas
Que
almas fazem gemer, como naus entre fráguas
Numa
desolação atroz de velas rotas...
O
taças de cicuta! O flores de ópio! Trago-as
De
parcéis em parcéis, de ilhotas sobre ilhotas,
Olhos
para o alto-mar das infinitas mágoas!
Domingos
do Nascimento
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5 comentários:
Bela poesia apresentas mais uma vez em teu cantinho! Linda! abração, tudo de bom, lindo dia! chica
Furtado,um soneto primoroso! Obrigada por nos apresentar mais um grande poeta! bjs,
Belíssimo este poema de um autor que desconhecia...Maravilhei-me!! Ainda bem que há gente interessada em revelar estes valores. Obrigada!
Abraço e um bom fim de semana.
Graça
Belíssimo este poema de um autor que desconhecia...Maravilhei-me!! Ainda bem que há gente interessada em revelar estes valores. Obrigada!
Abraço e um bom fim de semana.
Graça
Um dia um certo dia, talvez já não se possa,
nesta vida, recomeçar.
Não deixemos que o tempo passe e,
com ele, a ocasião de recomeçar
um dia que podemos encher de felicidade.
Recomeçar de um ponto de um lugar.
Recomeçar com um gesto, com uma palavra,
com um abraço
O sucesso nessa vida depende de nós ,
mais acima de tudo de Deus.
A você um abençoado final de semana.
Beijos e meu eterno carinho.
Evanir..
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