sexta-feira, 30 de maio de 2014

Soneto.

 
 

SONETO

Gigantesco caudal, largo e profundo,
Sob o céu do Equador, um leito undoso
Arroja um mar nos mares, majestoso,
Rio, rei dos rios desse mundo.

Regando um solo, vai grande e fecundo,
Em ricas produções, solo ditoso,
Que abriga um povo forte e generoso,
Das plagas amazônicas oriundo.

Dias serenos, dias de esperança,
Neste asilo de paz, tranquilidade,
Gozei, da vida em plácida bonança.

Dele parto, saudoso e triste, ausente,
No grato peito meu vive lembrança
Deste Céu, desta Terra, desta gente.

Jerônimo Francisco Coelho


Jerônimo Francisco Coelho nasceu em 30 de setembro de 1806 em Laguna, SC, filho de Antonio Francisco Coelho e Francisca Lina do Espírito Santo Coelho. Faleceu em Friburgo, atual Estado do Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1860. cedo iniciou sua carreira militar, como era praxe à época. Assim, em 17/12/1813, com sete anos e quatro meses assentou praça na condição de 1º Cadete da Companhia de Artilharia de Guarnição de Fortaleza, CE, levado pelo pai, que havia sido nomeado comandante de... Leia mais aqui: 

Visite também: 

5 comentários:

chica disse...

Fico encantada com a tua capacidade de bem escolher! Lindo! abração,ótimo fds! chica

Nilson Barcelli disse...

Não conhecia o poeta.
Mas o soneto é muitíssimo bom.
Tem um bom fim de semana.
Um abraço, caro amigo Furtado.

AdolfO ReltiH disse...

SIEMPRE EXCELENTE TODO LO QUE NOS COMPARTES. GRACIAS.
UN ABRAZO

RENATA CORDEIRO disse...

Lindo soneto de um poeta a mim desconhecido.
Rosemildo, tenha um bom fim de semana com os seus.
Abraços,
Renata

Lia Noronha disse...

Belo soneto querido amigo.abraços meus.