O
DOENTE
Doente
de poesia
não
tem alívio nem cura
a
menos que se interne
sozinho
no
espaço incriado.
No
diamante não serve; é
demasiado
claro.
Convém-lhe
o resguardo
dos
recém-nascidos:
olhos
no escuro
vômito
contido.
O
mais é deixá-lo
gemer
à vontade.
Guilhermino
César
Guilhermino
César da Silva (Eugenópolis MG 1908 – Porto Alegre RS 1993).
Poeta, romancista, crítico, ensaísta, historiador e professor. Em
1910, muda-se com a família para Leopoldina, Minas Gerais, onde
conclui o curso primário. Dez anos mais tarde, vai residir em
Cataguases, Minas Gerais, e inicia o curso ginasial no Grupo Escolar
Astolfo Dutra.
Matricula-se
no Ginásio Municipal de Cataguases em 1923, frequenta o Grêmio
Literário Machado de Assis e integra o grupo que funda a revista
modernista Verde em 1927, assinando... Leia mais aqui:
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8 comentários:
Maravilha de inspiração.Adorei! abração,lindo dia! chica
A doença é mesmo um desconforto a horas em que nada se pose fazer apenas suportar.Bj
Rosemildo
O poema, se levado à letra, podemos conluia a poesia, "contamina" o peito. Porém temos mas é de aprender mais com que o mestre nos deixou.
Abraços
Oi amigo,
Ainda bem que não morro dessa doença, só escrevo para o povão
Li a biografia do poeta e romancista; poxa que vida intensa.
Beijos
Lua Singular
EXCELENTÍSIMO POEMA!!!!!!!!
UN ABRAZO
Coitado do poeta, está condenado a gemer...
Esse poeta fez excelente poesia, pelo que vejo.
Obrigado pela partilha, caro amigo.
Um abraço (de doente para doente...)
Gostaria de ficar doente de poesia... ou não? Adorei.
Começa-se no vício... depois só vai.
Grande abraço!
Ficar doente de poesia é ter o desejo de fazer mais e mais.Gostaria de ficar doente de poesia, sim,rsrs.
Bela construção!
Abração.
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