AQUELA
NOITE
Aquela
noite da maior ventura,
Em
que trêmula deste-me a beijar.
Os
mornos lábios teus de voragem pura,
Vivo
a lembrar.
Nenhuma
estrela conseguiu luzir,
Naquela
noite tenebrosa e fria.
Porém
do nosso amor a refletir,
A
chama ardia.
A
flor que com fervor que não se doma,
Tu
beijaste e me deste de amor louca.
Murcha
hoje está, mas guarda ainda o aroma,
Da
tua boca.
Noite
de amor, de anseio e de pecado,
Que
outra, nós não teremos igual.
Na
qual vimos enfim concretizado,
Nosso
ideal.
R.S. Furtado
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4 comentários:
Inspirado!!!Lindas recordações de noites assim.Linda poesia! abração, tudo de bom,chica
Um excelente poema de amor.
Gostei imenso, brilhante.
Um abraço, caro amigo.
Olá amigo,
Linda poesia de amor
Os beijos apaixonados são tão quentes que apagam as luzes das estrelas.
Um beijo
Lua Singular
POESÌA MAGNIFICA, MI AMIGO.
UN ABRAZO
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