CEARÁ
Brancas
praias, alvas dunas,
Unde
o mar rolando chora.
Coqueiros
onde as graúnas
Cantam
ao nascer da aurora;
Brancas
praias, vós ouvistes
O
que alguém jamais ouviu:
De Iracema as queixas tristes
Quando
Moreno partiu.
Orla
da praia querida,
Guarda em berço encantador,
O
sonho da minha vida
E a vida do meu amor!
Álvaro
Martins
Álvaro
Dias Martins, filho do capitão Antônio Dias Martins e D. Thereza
Dias Martins, nasceu em Trahiry a 4 de abril de 1868.
Em 1879 veio
para Fortaleza a empregar-se como caixeiro e a iniciar os estudos.
Em
1885 embarcou para o Rio de Janeiro e colaborou na “Cidade do Rio”,
jornal francamente abolicionista, fundado por José
do Patrocínio em
setembro de 1887. No mesmo ano fez parte, como colaborador e
repórter, da “Gazeta Nacional”, jornal de
feição republicana
dirigido por Aristides Lobo, Mathias Carvalho e outros. Regressando
ao Ceará por motivo de moléstia, em
fevereiro de 1888, serviu como
secretário dos engenheiros Tristão Franklin e Nogueira Borges em
diversas comissões de seca.
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6 comentários:
Querem me matas de saudades da praia?rs Acabei de vir de um blog que cantava Ipanema e chego agora à beleza do Ceará!! Linda poesia! abração,chica
Olá, estou aqui viajando pelo seu blog. Aproveito para agradecer sua passagem lá no meu IMPÉRIO DOS SONHOS.
Abraço!
OI ROSEMILDO!
LINDO ESTE CANTO A TERRA(PRAIA) QUE SE AMA, VALEU AMIGO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Boa tarde Furtado!
A poesia de Álvaro Martins é encantadora. Uma belíssima homenagem ao Ceará!
Bjs.
Batem e desmaiam na areia!
Vindas do mar loucas ondas
Nelas a nadar uma bela sereia
Brancas praias, alvas dunas!
Não lhe faltar imaginação!
Sobre as dunas a escrever
Com versos na perfeição
Um poema assim dá gosto ler!
Desejo um bom dia para você,
amigo Furtado, um abraço.
Eduardo.
Uma poesia maravilhosa!
Parabéns pela escolha!
Uma ótima quinta-feira Rosemildo!
Meu abraço!
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