IGNOTO DEO
Desisti de saber qual é
o Teu nome,
Se tens ou não tens
nome que Te demos:
Ou que rosto é que
toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de
quanto vemos.
Desisti de Te amar, por
mais que a fome
Do Teu amor nos seja o
mais que temos,
E empenhei-me em domar,
nem que os não dome,
Meus, por Ti,
passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou
pai... grotesco engano
Que por demais tresanda
a gosto humano!
Grotesco engano o
dar-Te forma! E emfim,
Desisti de Te achar no
quer que seja,
De Te dar nome, rosto,
culto, ou igreja...
Tu é que não
desistirás de mim!
José Régio
Leia mais um belo soneto e a biografia do autor aqui:
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5 comentários:
Maravilhosa essa inspiração que o poeta teve! Linda poesia! Que teu dezembro seja lindo! abração,chica
Óbrigada amigo. Vou lá.
Eu não sei como se faz num
texto para colocar o Aqui e
clicando ir-se ao sítio.
Fazia falta saber.
Bj. e muito obrigada pela sua
atenção.
Irene Alves
Ja cliquei várias vezes no Aqui
e não abriu.Bj.
Irene Alves
Que beleza de poesia! Deus não pode ser colocado em normas,com certeza! A cada um a sua maneira de sentir! Boa semana pra vc!
Um poema com assinatura de José Régio. Belo e profundo.
A Teologia de Deus e a limitação humana. Felizes dos que acreditam.
A hora da Verdade será menos pesada.
Alguém ou alguma coisa Superior nos governa e nos orienta.
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