NO
BANHO
Ninfas
do bosque, Naiades formosas,
Sátiros, Faunos, vinde vê-la agora,
Nua, no banho, esta ideal senhora,
Que em beleza e frescura excede as rosas.
Sátiros, Faunos, vinde vê-la agora,
Nua, no banho, esta ideal senhora,
Que em beleza e frescura excede as rosas.
Vinde todos depressa!... Ei-la que cora,
Ei-la que solta as tranças graciosas
Sobre as espáduas níveas, capitosas...
Ei-la que treme à loura luz da aurora...
Tinge-se o céu de cores purpurinas,
O sol desponta; as tímidas boninas
Mostram à luz os cálices dourados.
Vêde-as, Ninfas, agora: os nacarados
Lábios, os seios túmidos, nevaeiados,
Segredam coisas ideais, divinas.
Adolfo
Caminha
Leia
a biografia e mais um belo soneto do autor aqui:
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5 comentários:
Inspiradíssima poesia e tu sempre rebuscando o nosso olhar. Lindo! abração,chica
Divinamente divino..Um escritor altamente..Alias muitos consagrados por aqui.Se não reconhecidos pela falta de oportunidade talvez,falo de deixo as letras...parabéns.
Cristal
Belo poema e bela imagem.
Abraço
Oi Rosemildo!
Lindo poema...
Bjo meu querido
Belo soneto, sobre um tema inesgotàvel....A Mulher..
Abraço
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