ESPELHO
Para
fechar sem chave a minha sina
Clara
inversão da jaula das palavras
As
vestes da sintaxe que componho
De
baixo para cima é que renovo.
Escancarando
um solo transmutado
Para
o sol da surpresa nas janelas
Ao
mesmo pouso de ave renascida
Do
fim regresso fera não domada.
Na
duração que ocorre nessa arena
Lambendo
vem pressa em que me aposto.
Nessa
voragem, vaga um mar de calma
Que
me alimenta os ossos da memória.
Sobrada
sobra, cinza dos minutos,
O
que sobrou de mim são essas sombras.
Aníbal
Beça
Leia
mais um belo soneto e a biografia do autor aqui:
Visite também:
3 comentários:
Espelho...Quanto podemos ver neles...Lindo soneto mais uma vez bem trazido! abração e adorei te ver na Anne! Lindo fds! chica
Muitas vezes o espelho nos mostra uma realidade que fingimos não existir.
Abraço
Que soneto comovente!Gostei muito e tem poesia sua lá no meu Recanto tb!bjs,
Postar um comentário