terça-feira, 30 de novembro de 2010

Se.


SE



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nasce

morre nasce

morre nasce morre

renasce remorre renasce

remorre renasce

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Haroldo de Campos


Haroldo Eurico Browne de Campos nasceu em São Paulo-SP, no dia 19 de agosto de 1929 e faleceu também em São Paulo-SP, no dia 16 de agosto de 2003. Teve um papel importante na história da literatura brasileira devido aos seus ensaios, pesquisas e traduções. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952, mesmo ano em que fundava, com Augusto de Campos e Décio Pignatari, o Grupo Noigandres, de poesia concretista. A poesia concreta propunha o poema-objeto. Os poetas utilizavam múltiplos recursos: o acústico, o visual, a carga semântica, o espaço tipográfico e a disposição geométrica dos vocábulos na página.

Em 1956 e 1957 participou do lançamento oficial da Poesia Concreta na I Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP e no saguão do MEC/RJ. Em 1958, publicaria o Plano-Piloto Para Poesia Concreta, com Augusto de Campos e Décio Pignatari. Nos anos seguintes trabalhou como tradutor, crítico e teórico literário, além de Professor Titular do curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Literatura na PUC/SP. Em 1992 foi laureado com o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano; em 1999 o Prêmio Jabuti de Poesia foi conferido para seu livro Crisantempo: No Espaço Curvo Nasce Um (1998). Considerado o "mais barroco" dos concretistas, Haroldo de Campos tem sua obra poética intimamente ligada ao movimento. A crença em uma “crise no verso” o levou ao experimentalismo, à busca de novas formas de estruturação e sintaxe, em curtos poemas-objeto ou longos poemas em prosa.

"A poesia concreta é o primeiro movimento internacional que teve, na sua criação, a participação direta, original, de poetas brasileiros. Como no caso do anterior movimento de renovação que houve neste século na literatura brasileira - o Movimento Modernista de 22 - também a POESIA CONCRETA se constitui em São Paulo" (Irmãos Campos In: NICOLA, José de. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1991.)

Fontes: http://www.scribd.com/
             http://www.revista.agulha.nom.br/

13 comentários:

Anônimo disse...

Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.

Florbela Espanca

Dias de amor & Paz...Beijos meus! M@ria

José María Souza Costa disse...

Meu querido bom dia. Voce comentou no meu blog, eu fiquei com a minha Alma envaidecida.Sempre passo no seu blog,a sua escrita é de leitura fácil e de entendimento rápido.Fique com DEUS

Gianna disse...

Grande Heroldo...
Baci

chica disse...

Lindíssima poesia e quantos "SEs" temos pela vida...

abraços,chica

Everson Russo disse...

Bela poesia,,,realmente é o que acontece pela vida...abraços de bom dia pra ti .

Flor da Vida (Suelzy Quinta) disse...

Morremos, vivemos; vivemos, morremos... Então vamos viver da melhor forma que pudermos, pois não sabemos ao certo o que será depois, se vamos viver novamente, ou morrermos pra sempre... Amigo, amei teu post!!! Deixo carinhos a ti... Bjsss

Valéria lima disse...

Adorei, muito criativo.

BeijooO*

Anônimo disse...

Adorei!!!!

Linda escolha....conhecer ainda mais o poeta tb é muito bom!!!!

E assim vamos seguindo a vida cheia de "SE"...

bjos querido amigo!!!!

Zil

Unknown disse...

Meu amigo.
Que lindo!
Veja o brincar de iô, iô, do poeta
vida, morte, vida, fazendo disso
uma festa...
Talvez ele estivesse num balanço,
pra trás e pra frente, admoestando,
entre sorrisos ou até de lágrimas, no balanço uma saudade justificando...

Arrancou de mim neste instante, um poquito de sal dos meus olhos, letras tão simples, em pensamento profundo, temperando neste momento os meus pensamentos...

Adorei!

Beijos e lindo tarde para usted.

Livinha

Anônimo disse...

Haroldo de Campos

Gosto muito!
Bjs.

Nas Asas da Poesia disse...

"Não procure felicidade dentro de outro ser humano e sim dentro do seu próprio coração.
Muitas vezes ela está tão perto que não conseguimos enxergá-la, pois o essencial é invisível aos olhos".

(Autor desconhecido)

Beijos e meu carinho.........M@ria

ítalo puccini disse...

maravilhoso isso!

redefinindo o tempo todo nossos conceitos de nascer e morrer.

grande abraço!

Sandra Gonçalves disse...

E no final de tudo...Vivemos...
Bjos achocolatados querido amigo poeta e obrigado pelo carinho em meu blog, és um fofo.