SOLIDÃO
Já vem bem alta, a noite fria e calma,
A lua vaga na amplidão celeste.
Nem de leve se mexe uma só palma,
O luar nevado todo o globo veste.
Solidão no viver, angústias na alma.
O tédio atroz contra meu ser inerte,
Sem um seio que afagos manifestem
Meu abrasado peito não se acalma.
Quantos lábios estão nesta hora unidos,
Comungando com beijos repetidos,
Um forte amor e sempre renovado.
Ao rigor desta minha soledade,
Como refúgio abraço-me a saudade,
Volvendo as frias cinzas do passado.
R.S. Furtado
7 comentários:
Melancólico e muito lindo teu poema.A solidão deve ser fogo! Bela inspiração! abração, ótimo MAIO ! chica
Gostei muito!
Tem um problema com a letra da mensagem... A cor!
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Não adianta contrariar o coração...
Beijos, e uma excelente semana
Ainda hoje comentei sobre esse exagero de saudade que se presencia nos dias de hoje desnecessariamente, e sobre a solidão, quem sabe se diminuir-se a valorização do compartilhamento de atitudes pecaminosas, o que é propaganda enganosa, posto que isso não é sequer afeto, porque o afeto não precisa de propaganda, esse tipo de solidão não existisse. Antes que também o comentário seja excessivo, termino. Um abraço, Yayá.
Olá, amigo Furtado,
o tema Solidão foi explorado pelo poeta com maestria.
Meus parabéns pelo seu belo poema.
Gostei muito de ler e me deu muito prazer a sua leitura.
Meus parabéns, poeta.
Uma excelente semana, com saúde e paz.
Grande abraço
Olá, amigo Furtado, que belo e sentido poema,
não descarto um certo medo da solidão, mais tarde,
pois ninguém sabe muito da vida, do futuro.
Que Deus me poupe disso, desse sentimento dilacerante.
Um beijo, amigo, uma ótima semana, com alegria sempre!
Nostálgico, saudoso e sentido soneto.
A solidão acorrenta a alma e o coração.
Beijinhos
Um belo soneto, meu caro Furtado.
Penso que a solidão invade a todos, um dia ou outro...
São as saudades dos bons tempos vividos.
Mas esses sentimentos, postos em versos, como fizeste, ficaram lindos!
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
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