segunda-feira, 7 de julho de 2014

Salmo do imemorial.

 
SALMO DO IMEMORIAL

A Souto Maior Borges

Hora
de amargura quando o céu for negro
de solidão e o meu ser apenas
nódoa de dor perdida para sempre.

Quando as estrelas me voltarem as faces
e a própria tristeza me deixar
e bradar, sobre mim, a eternidade
todo o tempo perdido que vivi.

De mim
memória nenhuma restará.
Nem morrerei, serei abandonado,
quando Deus houver gasto sem piedade
toda a minha pobre criatura.

Yttérbio Homem de Siqueira
 

Seu nome é forte e estranho e parece guardar uma predestinação telúrica. O “y” que o inicia sugere a ambiguidade e o silêncio do que é incógnito, embora nada faça supor que, por trás de sua opaca firmeza, haja um homem atormentado pela visão mística dos grandes visionários. Morto em 1981, tinha 49 anos quando faleceu. Era potiguar da cidade de Natal, mas sua curta vida foi marcada pelo Recife e por Olinda. Era formado em... Leia mais aqui:

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3 comentários:

chica disse...

Mais uma que sou apresentada aqui! Linda poesia e nome marcante! abração,linda semana,chica

ONG ALERTA disse...

Que maravilha, obrigada por compartilhar.
Beijo Lisette

Lua Singular disse...

Oi Rosemildo
Por que pessoas tão inteligentes morrem tão cedo.
Maravilhosa poesia.
Beijos no coração
Lua Singular