ZELO
De
leve, beijo as suas mãos pequenas,
Alvas,
de neve, e, logo,um doce, um breve,
Fino
rubor lhe tinge a face, apenas
De
leve beijo as suas mãos de neve.
Ela
vive entre lírios e açucenas,
E o
vento a beija, e, como o vento, deve
Ser
o meu beijo em suas mãos serenas,
--Tão
leve o beijo, como o vento é leve...
Que
essa divina flor, que é tão suave,
Ama
o que é leve, como um leve adejo
De
vento ou como um garganteio de ave,
E já
me basta, para meu tormento,
Saber
que o vento a beija, e que o meu beijo
Nunca
será tão leve como o vento...
Zeferino Brasil
Antônio de Souza Zeferino Brasil nasceu em Porto
Grande, município de Taquari, Rio Grande do Sul, em 24 de abril de
1870, sendo filho de João Antônio de Sousa e Tausta Carolina de
Sousa. Estudou no Colégio Rio-Grandense em Porto Alegre no ano de
1883 e cursou a Escola Normal de Porto Alegre pela qual se diplomou
professor... Leia mais aqui:
9 comentários:
Que linda e com cuidadosas palavras ao amor!! abração, praiano,tudo de bom,chica
Oi Rosemildo
Poesia cheia de amor e ciume.
Adoro as poesias que traz aqui faz a gente reviver.
Um beijo
Lua Singular
Meu amigo um belíssimo poema cada verso um sentimento.
A você meu amigo um abraço e todo carinho de sempre.
Evanir.
Rosemildo, meu Amigo. Só tenho uma plavra para defenir este Soneto: DIVINO.
Abraços
SOL
Boa tarde Furtado!
Não conhecia o autor.
Achei o poema,
muito bonito e
delicado como uma flor.
Bjs!
Um belíssimo soneto.
Muito delicado, gostei.
Abraço, caro amigo.
Meu amigo
Mais um belo poema que adorei ler. Não conhecia o poeta.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Olá,
Passei para lhe desejar: Bom tudo.
Abraços
Quanta suavidade!
Abraços,
Renata
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