MANHÃ
EM PETRÓPOLIS
Que
dourada manhã, que luz formosa
Enverniza
dos campos a verdura!
Que
aura cheirosa e cheia de brandura!
Será,
quem sabe, o respirar da rosa?
Doura-se
em luz a serra majestosa,
Das
flores leva a Deus a essência pura;
Dos
pássaros nos sons com que doçura,
Canta
a floresta antiphona maviosa!
D'alma
em ternura a ti sobem louvores,
Bendito
criador da natureza!
Quem
vê sem te adorar tantos primores?
Que
humano rosto em si tem tal beleza?
De
qual beleza nascem mais amores?
E
quais amores têm tanta grandeza?
José
Maria do Amaral
José
Maria do Amaral Filho, nasceu no Rio de Janeiro no dia 14 de março
de 1812 e faleceu em Niterói no dia 23 de setembro de 1885, foi um
poeta brasileiro.
Foi
conselheiro do Império, estudou Medicina e Direito em Paris. Começou
a publicar suas primeiras obras no Rio de Janeiro, desde 1830, no ano
seguinte escreveu no jornal O Nacional. Ao deixar a diplomacia fundou
o periódico O Espectador da América do Sul.
Militou
na imprensa a favor da República. Segundo José Veríssimo,
comentado a obra desse poeta: “Os seus sonetos, nunca reunidos em
volume, são talvez como tais, e como poesia subjetiva, o que melhor
deixou essa geração”.
Fonte:
Wikipédia.
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3 comentários:
Uma manhã em Petrópolis só pode ser inspiradora! Linda! abração,chica
Dourada manhã, luz formosa,
Nascia o sol no horizonte
Neste mundo vida maravilhosa
Para alguns tão distante!
Brutamontes arrogante,
Por que não sabe dialogar
Engravatado bem falante
Para o povo enganar!
Tenha uma boa tarde.
amigo Furtado, uma abraço.
Eduardo.
LETRAS MUY INTERESANTE. GRACIAS.
UN ABRAZO
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