AS
IRMÃS FLORÊNCIO I
Eram
quatro as irmãs. Todas de branco.
Saíam
cada tarde para a igreja.
Caminhavam
sorrindo, com leveza.
Suas
almas aos céus já haviam dado.
Eram
quatro as irmãs. O mesmo porte.
A
mesma face humilde e delicada,
O
mesmo passo incerto, mas confiante,
Levemente
tocando na calçada.
De
casa minha mãe lhes acenava
E
todos lhes sorriam a qualquer hora,
Saudando
nos seus olhos a bondade.
Passados
e perdidos tantos anos,
Em
puro amor relembro-as com saudade,
Vendo-as
ternas e tristes como os anjos.
Artur
Benevides
ARTUR
EDUARDO BENEVIDES – Nasceu em Pacatuba, 25 de julho de 1923, filho
de Artur Feijó Benevides e Maria do Carmo Eduardo Benevides. Fez os
preparatórios no Colégio São Luís e no Liceu, bacharelando-se em
1947 pela Faculdade de Direito do Ceará. Bacharel em Letras (!970).
Presidiu o Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua e a Sociedade
Acadêmica de Cultura. Iniciou-se no jornalismo (“Correio do
Ceará”, “Unitário”, “O Povo”, “O Nordeste”). Um dos
fundadores do... Leia mais aqui:
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4 comentários:
Lindo olhar sobre essas irmãs de brando...Bela poesia! abração,ótima semana!chica
Furtado,que linda a poesia que escolheu! Bjs e uma boa semana,
Meu amigo
Mais um belo poema de um poeta que não conhecia e adorei ler.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Meu amigo excelente escolha, um lindo poema de um poeta que não conhecia, obrigado pela partilha.
Beijinhos
Maria
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