quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nos tempos de outrora.



NOS TEMPOS DE OUTRORA

Se eu soubesse onde estás agora,
Juro-te, sairia sem atentar para a hora,
Correndo como louco, ao teu almejado encontro.
Te abraçaria e beijaria como antigamente,
Afogaria esta dor, imensa e persistente,
E dizimaria este meu terrível pranto.

E a saudade que me invade a todo momento,
E que faz da minha vida um eterno tormento,
Mesmo assim, ameniza minha desilusão.
De jamais algum dia, eu ter-te de volta,
Seja sonho ou não, para mim pouco importa,
O que importa é o alento para o meu coração.

Recordar os instantes juntinhos de ti,
E os prazeres do amor que contigo senti,
É tudo que quero, o meu ser implora.
Pelos teus carinhos, beijos, devaneios,
Quando atendias todos os meus anseios,
Nos idos, passados, nos tempos de outrora.

R.S.Furtado 

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5 comentários:

chica disse...

Lindo poema, carregado de boas recordações e vontade de reviver os tempos passados! abração praiano,tuuuuuuuuuudo de bom,chica

Daniel Costa disse...

Rosemildo

Há momentos poéticos, como o que proporcionaste, que merecem ser relidos como aconteceu. Realidade o fição, há sempre tempos de outrora, quando passamos os trinta anos.
A ilustração com coqueiros é, para mim, outro poema.
um abraço

MARILENE disse...

Impossível não sentir vontade de voltar no tempo quando as emoções do vivido continuam presentes.

Anônimo disse...

UN TEMA MUY EVOCADOR.
UN ABRAZO

ONG ALERTA disse...

Saudades assim é muito bom, abraço Lisette.