NÃO ESTAMOS SÓS
Nós, seres humanos, considerados os mais inteligentes habitantes deste planeta, talvez, sejamos evoluídos do universo. Há, sob esse aspecto, a considerar que existem milhões de planetas semelhantes ao nosso. Tem, também, que se considerar que há galáxias cuja formação nos antecede em milhões de anos-luz. Mesmo a nossa galáxia, a Via Láctea, pode abrigar a existência de vida inteligente, em condições de evolução muito superiores a nossa. No entanto, pensamos, criamos e estabelecemos conceitos absurdos. Com esse posicionamento de falso saber, procuramos abranger assuntos que, realmente não conhecemos. E o conceito criado sem provas vai passando de geração a geração. E, como ênfase, ainda continua se dizendo: Nós, seres humanos, somos as criaturas mais inteligentes do Universo”. Que absurdo. Quanta pretensão e exagerada vaidade humana... Isso porque, em função da nossa galáxia – pequeníssima em ralação ao Universo” – pouco conhecemos. A verdade é que, ao redor da nossa morada, dentro do nosso espaço estelar, muito nos há revelado. A nossa galáxia, a Via Láctea, considerada uma imensidão para nós, é, dentro do Universo, um pequeníssimo e quase imperceptível grãozinho de pó. Mesmo assim, talvez nunca seja totalmente conhecida pelo ser humano. Além da nossa galáxia, diminuto aglomerado de estrelas e planetas, há inumeráveis outras. Descomunais em seus diversos tamanhos, cujas distâncias nunca serão determinadas. Assim é que, verdadeiramente, deveríamos entender o Universo em suas proporções infinitas.
Essa aceitação de que estamos sós no Universo, não tem fundamento lógico, racional de quem se considera com superior inteligência... Somos, sem dúvida, realmente inteligentes. Já provamos isso. Mas, a nossa caminhada evolutiva, certamente, nunca terá fim. Em certos aspectos de nossa evolução social, ainda estamos mais atrasados do que as abelhas e as formigas. Elas trabalham em firme inter-relacionamento comunitário com organização social rígida, impossibilitando, entre elas, a chaga da miséria chamada fome. Essa megalomania humana em se considerar o ser mais perfeito do Universo, vem, há séculos sendo induzida pelas principais religiões. É por essa razão, que estamos com séculos de atraso em diversas áreas do conhecimento humano. Felizmente, após a queda das injunções impostas pela santa Inquisição, estamos adquirindo sempre novos conhecimentos. “Até o inicio deste século, nossa galáxia era considerada o principal elemento do Universo. Com as novas técnicas de observação descobriram-se até onde foi possível, bilhões de estruturas semelhantes”.
A vaidade humana, ao ser vista como megalomania, às vezes, foge até dos limites mais simples da razão. Como aceitar sem nenhuma análise conceitos antigos, há muito ultrapassados? Com que base racional se assevera que, no Universo, só existe vida inteligente aqui na Terra?... Há alguns, que, sem o poder livre e lógico do raciocínio, verdadeiros autômatos autoinduzidos por religiosas lavagens cerebrais, se aquietam íntima e exteriormente. Outros procuram pressupostos argumentos sem nenhuma lógica, vazios, faltando o fundamental sentido da razão. Há, também, aqueles que usam o secular obscurantismo religioso. Um absurdo, sem nenhum nexo com a científica realidade cosmológica. Parece até que ainda estamos na Idade Média, de triste memória. Esses, num mesmo disparate, enfatizam: “a única morada do ser humano – ou ser inteligente igual ao homem é, aqui, neste planeta, a Terra”.
Diante de cada nova descoberta, por mais surpreendente e importante que seja, a astronomia coloca apenas um pequeníssimo alfinete no mapa cósmico. A astronomia, com o apoio das ciências correlatas, vai abrir outros mais largos horizontes no mapa sideral. Outras perspectivas, imensas possibilidades surgirão, alargando cada vez mais o conhecimento humano. Paradoxalmente, quanto mais se descobre, o Universo mais cresce diante de nós, havendo muito mais a se descobrir. Nesse contexto, quanto mais a astronomia avança, a Via Láctea se assemelha a um ínfimo grão de pó no Cosmo.
“Nas nuvens de poeira estelar há moléculas orgânicas. Isso levanta questões fundamentais. A origem do homem pode estar num espaço longínquo? A Terra é o único planeta habitado? Outros mundos também hospedam vida inteligente? Essas têm sido algumas preocupações dos astrônomos de todos os tempos”.
Otacílio Negreiros Pimenta
In Memorian
Nós, seres humanos, considerados os mais inteligentes habitantes deste planeta, talvez, sejamos evoluídos do universo. Há, sob esse aspecto, a considerar que existem milhões de planetas semelhantes ao nosso. Tem, também, que se considerar que há galáxias cuja formação nos antecede em milhões de anos-luz. Mesmo a nossa galáxia, a Via Láctea, pode abrigar a existência de vida inteligente, em condições de evolução muito superiores a nossa. No entanto, pensamos, criamos e estabelecemos conceitos absurdos. Com esse posicionamento de falso saber, procuramos abranger assuntos que, realmente não conhecemos. E o conceito criado sem provas vai passando de geração a geração. E, como ênfase, ainda continua se dizendo: Nós, seres humanos, somos as criaturas mais inteligentes do Universo”. Que absurdo. Quanta pretensão e exagerada vaidade humana... Isso porque, em função da nossa galáxia – pequeníssima em ralação ao Universo” – pouco conhecemos. A verdade é que, ao redor da nossa morada, dentro do nosso espaço estelar, muito nos há revelado. A nossa galáxia, a Via Láctea, considerada uma imensidão para nós, é, dentro do Universo, um pequeníssimo e quase imperceptível grãozinho de pó. Mesmo assim, talvez nunca seja totalmente conhecida pelo ser humano. Além da nossa galáxia, diminuto aglomerado de estrelas e planetas, há inumeráveis outras. Descomunais em seus diversos tamanhos, cujas distâncias nunca serão determinadas. Assim é que, verdadeiramente, deveríamos entender o Universo em suas proporções infinitas.
Essa aceitação de que estamos sós no Universo, não tem fundamento lógico, racional de quem se considera com superior inteligência... Somos, sem dúvida, realmente inteligentes. Já provamos isso. Mas, a nossa caminhada evolutiva, certamente, nunca terá fim. Em certos aspectos de nossa evolução social, ainda estamos mais atrasados do que as abelhas e as formigas. Elas trabalham em firme inter-relacionamento comunitário com organização social rígida, impossibilitando, entre elas, a chaga da miséria chamada fome. Essa megalomania humana em se considerar o ser mais perfeito do Universo, vem, há séculos sendo induzida pelas principais religiões. É por essa razão, que estamos com séculos de atraso em diversas áreas do conhecimento humano. Felizmente, após a queda das injunções impostas pela santa Inquisição, estamos adquirindo sempre novos conhecimentos. “Até o inicio deste século, nossa galáxia era considerada o principal elemento do Universo. Com as novas técnicas de observação descobriram-se até onde foi possível, bilhões de estruturas semelhantes”.
A vaidade humana, ao ser vista como megalomania, às vezes, foge até dos limites mais simples da razão. Como aceitar sem nenhuma análise conceitos antigos, há muito ultrapassados? Com que base racional se assevera que, no Universo, só existe vida inteligente aqui na Terra?... Há alguns, que, sem o poder livre e lógico do raciocínio, verdadeiros autômatos autoinduzidos por religiosas lavagens cerebrais, se aquietam íntima e exteriormente. Outros procuram pressupostos argumentos sem nenhuma lógica, vazios, faltando o fundamental sentido da razão. Há, também, aqueles que usam o secular obscurantismo religioso. Um absurdo, sem nenhum nexo com a científica realidade cosmológica. Parece até que ainda estamos na Idade Média, de triste memória. Esses, num mesmo disparate, enfatizam: “a única morada do ser humano – ou ser inteligente igual ao homem é, aqui, neste planeta, a Terra”.
Diante de cada nova descoberta, por mais surpreendente e importante que seja, a astronomia coloca apenas um pequeníssimo alfinete no mapa cósmico. A astronomia, com o apoio das ciências correlatas, vai abrir outros mais largos horizontes no mapa sideral. Outras perspectivas, imensas possibilidades surgirão, alargando cada vez mais o conhecimento humano. Paradoxalmente, quanto mais se descobre, o Universo mais cresce diante de nós, havendo muito mais a se descobrir. Nesse contexto, quanto mais a astronomia avança, a Via Láctea se assemelha a um ínfimo grão de pó no Cosmo.
“Nas nuvens de poeira estelar há moléculas orgânicas. Isso levanta questões fundamentais. A origem do homem pode estar num espaço longínquo? A Terra é o único planeta habitado? Outros mundos também hospedam vida inteligente? Essas têm sido algumas preocupações dos astrônomos de todos os tempos”.
Otacílio Negreiros Pimenta
In Memorian