Cadê a EDUCAÇÃO?
A maior graça que o brasileiro poderia receber, seria a volta dos tempos em que se tinha uma verdadeira EDUCAÇÂO, principalmente a doméstica, considerada como a
essência primordial nas escolas e prioritariamente nos lares. No passado, os pais tinham realmente poderes sobre os filhos. Além do amor e do carinho, orientava-os sobre o caminho do bem e, sobre tudo, o amor a DEUS, aos pais, parentes de um modo geral e, respeito aos seus semelhantes, independente de cor, raça, religião, ideologia, etc. Naquela época, o boneco que mijasse fora do caco era castigado, e por isso, seguiam rigorosamente os ensinamentos proferidos pelos pais que, com muito carinho e abnegação, investiam no futuro dos filhos, a fim de que os mesmos se tornassem verdadeiros homens de bem. Hoje estamos vivendo num mundo onde as pessoas na sua maioria, são muito mal educadas, desumanas, desprovidas do mínimo senso de pudor e dotadas de desprezível instinto de perversidade. O cidadão não pode circular pelas ruas temendo um assalto, uma bala perdida, violência de policiais, seqüestro, violência sexual, sujeito ao desrespeito à lei do trânsito – devido à ação dos motoristas mal educados ou embriagados/drogados -, sujeito a ser assassinado e muitas outras adversidades. Os pais atualmente não detêm as rédeas, e as crianças vivem soltas nas ruas cheirando cola, assaltando roubando, matando, se prostituindo e cometendo constantes atrocidades. Muitos pais alegam a falta de recursos para manutenção da família e que são obrigados a saírem para o trabalho, não tendo como educá-los – na sua totalidade nunca receberam a educação necessária, a fim de transmiti-la aos mesmos - ficando os filhos a mercê do tempo, o que para eles é bem melhor viverem nas ruas, que viverem em casa sem terem o que comer. O Brasil está mergulhado na mais completa violência, as barbaridades acontecem livremente e as autoridades competentes não tomam as mínimas providências, conforme noticiários da imprensa escrita, falada e televisada.
Fato bastante lamentável ocorreu no dia 30-11-98, no Centro de Ciências Humanas da Universidade do Rio de Janeiro (Uni Rio), quando um grupo de estudantes agrediu com notas amassadas de R$ 1,00, moedas e bolinhas de papel, a Sra. Ruth Cardoso, quando na oportunidade assinava um protocolo de intenções entre 20 instituições de ensino público e privado do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a fim de regionalizar as ações do programa Comunidade Solidária. O mais vergonhoso é que a agressão partiu de estudantes universitários e não de pessoas analfabetas, conforme citação no início deste trabalho. Estudantes até do 8º período, sem a mínima dose de educação doméstica, agindo como verdadeiros marginais descomposturados, sem o mínimo de vergonha na cara. Será que esses estudantes terão condições de gerir os destinos desta nação? Será que os pais estão cientes dos vermes que colocaram nas universidades? Ou será que realmente têm consciência e apóiam a ação dos filhinhos? Será que os pais sabem a qualidade dos cavalicoques – que me perdoem os pobres animais pela comparação - que têm? O respeito é obrigação que todos devem ter para com seus semelhantes. Não que morra de amores pelo senhor presidente e pela sua esposa, porém devemos avaliar a gravidade do ato pelos seguintes motivos: Primeiro, por tratar-se de nosso semelhante; Segundo, por tratar-se de uma senhora e, o mais agravante, com idade suficiente para ser avó de muitos que estavam presentes; Terceiro, Por tratar-se principalmente da primeira dama do país.
Segundo o reitor da Uni Rio, Sr. Hans Jürgen Dohmann, a culpa foi da Sra. Ruth, por não ter solicitado reforço de segurança. Só que o mesmo, sabedor da qualidade dos animais que freqüentavam a universidade, deveria independentemente da solicitação, aumentar a segurança da casa, visto que, a EUTANÁSIA não é legalizada, principalmente no Brasil. Se a primeira dama não solicitou reforço na segurança, foi por imaginar estar num local freqüentado por seres humanos e não por meras cavalgaduras. Portanto, a responsabilidade pelo ocorrido é totalmente do senhor reitor, que deve agradecer a DEUS pelo fato de não ter havido maiores conseqüências em função do vandalismo.
É justo que as universidades não sejam privatizadas, concordo plenamente, porém, existem outras formas de negociação, como o diálogo, por exemplo. Feliz a Sra. Ruth quando disse: “Só com o diálogo é que realmente poderemos avançar na educação, para construir um Brasil melhor”. Nota “10” com louvor para a Sra. Ruth, pela maneira honrada e educada com que se portou quando dos xingamentos. Nota “0” com escárnio para os moleques que mostraram não merecer o convívio com uma sociedade civilizada.
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O texto descrito acima é, na íntegra, de um artigo que escrevi e foi publicado no Jornal do Commércio de Recife, no mês de dezembro de 1998. Passados mais de 10 anos e como podemos observar, lamentavelmente nada mudou. Aliás, mudou sim, mudou pra pior, haja vista os tristes acontecimentos no trote dos calouros de São Paulo, onde além de outras aberrações, resultou também em queimaduras de 2º grau na jovem Priscila Vieira Muniz, grávida e do jovem Bruno César Pereira, internado com coma alcoólico, por ter sido forçado a beber excessivamente. Recentemente tivemos a triste notícia através da imprensa mundial das tragédias ocorridas nos Estados Unidos e na Alemanha. Agora, cabe mais uma vez a pergunta: “Cadê a EDUCAÇÃO?” Com a palavra as autoridades constituídas.
R.S. Furtado
A maior graça que o brasileiro poderia receber, seria a volta dos tempos em que se tinha uma verdadeira EDUCAÇÂO, principalmente a doméstica, considerada como a
essência primordial nas escolas e prioritariamente nos lares. No passado, os pais tinham realmente poderes sobre os filhos. Além do amor e do carinho, orientava-os sobre o caminho do bem e, sobre tudo, o amor a DEUS, aos pais, parentes de um modo geral e, respeito aos seus semelhantes, independente de cor, raça, religião, ideologia, etc. Naquela época, o boneco que mijasse fora do caco era castigado, e por isso, seguiam rigorosamente os ensinamentos proferidos pelos pais que, com muito carinho e abnegação, investiam no futuro dos filhos, a fim de que os mesmos se tornassem verdadeiros homens de bem. Hoje estamos vivendo num mundo onde as pessoas na sua maioria, são muito mal educadas, desumanas, desprovidas do mínimo senso de pudor e dotadas de desprezível instinto de perversidade. O cidadão não pode circular pelas ruas temendo um assalto, uma bala perdida, violência de policiais, seqüestro, violência sexual, sujeito ao desrespeito à lei do trânsito – devido à ação dos motoristas mal educados ou embriagados/drogados -, sujeito a ser assassinado e muitas outras adversidades. Os pais atualmente não detêm as rédeas, e as crianças vivem soltas nas ruas cheirando cola, assaltando roubando, matando, se prostituindo e cometendo constantes atrocidades. Muitos pais alegam a falta de recursos para manutenção da família e que são obrigados a saírem para o trabalho, não tendo como educá-los – na sua totalidade nunca receberam a educação necessária, a fim de transmiti-la aos mesmos - ficando os filhos a mercê do tempo, o que para eles é bem melhor viverem nas ruas, que viverem em casa sem terem o que comer. O Brasil está mergulhado na mais completa violência, as barbaridades acontecem livremente e as autoridades competentes não tomam as mínimas providências, conforme noticiários da imprensa escrita, falada e televisada.
Fato bastante lamentável ocorreu no dia 30-11-98, no Centro de Ciências Humanas da Universidade do Rio de Janeiro (Uni Rio), quando um grupo de estudantes agrediu com notas amassadas de R$ 1,00, moedas e bolinhas de papel, a Sra. Ruth Cardoso, quando na oportunidade assinava um protocolo de intenções entre 20 instituições de ensino público e privado do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a fim de regionalizar as ações do programa Comunidade Solidária. O mais vergonhoso é que a agressão partiu de estudantes universitários e não de pessoas analfabetas, conforme citação no início deste trabalho. Estudantes até do 8º período, sem a mínima dose de educação doméstica, agindo como verdadeiros marginais descomposturados, sem o mínimo de vergonha na cara. Será que esses estudantes terão condições de gerir os destinos desta nação? Será que os pais estão cientes dos vermes que colocaram nas universidades? Ou será que realmente têm consciência e apóiam a ação dos filhinhos? Será que os pais sabem a qualidade dos cavalicoques – que me perdoem os pobres animais pela comparação - que têm? O respeito é obrigação que todos devem ter para com seus semelhantes. Não que morra de amores pelo senhor presidente e pela sua esposa, porém devemos avaliar a gravidade do ato pelos seguintes motivos: Primeiro, por tratar-se de nosso semelhante; Segundo, por tratar-se de uma senhora e, o mais agravante, com idade suficiente para ser avó de muitos que estavam presentes; Terceiro, Por tratar-se principalmente da primeira dama do país.
Segundo o reitor da Uni Rio, Sr. Hans Jürgen Dohmann, a culpa foi da Sra. Ruth, por não ter solicitado reforço de segurança. Só que o mesmo, sabedor da qualidade dos animais que freqüentavam a universidade, deveria independentemente da solicitação, aumentar a segurança da casa, visto que, a EUTANÁSIA não é legalizada, principalmente no Brasil. Se a primeira dama não solicitou reforço na segurança, foi por imaginar estar num local freqüentado por seres humanos e não por meras cavalgaduras. Portanto, a responsabilidade pelo ocorrido é totalmente do senhor reitor, que deve agradecer a DEUS pelo fato de não ter havido maiores conseqüências em função do vandalismo.
É justo que as universidades não sejam privatizadas, concordo plenamente, porém, existem outras formas de negociação, como o diálogo, por exemplo. Feliz a Sra. Ruth quando disse: “Só com o diálogo é que realmente poderemos avançar na educação, para construir um Brasil melhor”. Nota “10” com louvor para a Sra. Ruth, pela maneira honrada e educada com que se portou quando dos xingamentos. Nota “0” com escárnio para os moleques que mostraram não merecer o convívio com uma sociedade civilizada.
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O texto descrito acima é, na íntegra, de um artigo que escrevi e foi publicado no Jornal do Commércio de Recife, no mês de dezembro de 1998. Passados mais de 10 anos e como podemos observar, lamentavelmente nada mudou. Aliás, mudou sim, mudou pra pior, haja vista os tristes acontecimentos no trote dos calouros de São Paulo, onde além de outras aberrações, resultou também em queimaduras de 2º grau na jovem Priscila Vieira Muniz, grávida e do jovem Bruno César Pereira, internado com coma alcoólico, por ter sido forçado a beber excessivamente. Recentemente tivemos a triste notícia através da imprensa mundial das tragédias ocorridas nos Estados Unidos e na Alemanha. Agora, cabe mais uma vez a pergunta: “Cadê a EDUCAÇÃO?” Com a palavra as autoridades constituídas.
R.S. Furtado
Um comentário:
Olá.
Parece que estamos em sintonia, não só com o sobrenome, mas com as preocupações com os mesmos temas.
Só tenho dúvida quanto ao fato de os pais de antigamente ensinarem o respeito "independente de COR, RAÇA, e religião"
Mas concordo que o grande problema de hojhe é a falta de orientação e de limite.
Os pais de hoje estão perdidos e confundem liberdade com licenciosidade.
Abraço
Ademir
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