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segunda-feira, 7 de maio de 2012

A volta.



A VOLTA

Eram tristes os meus dias, por estar distante,
Deste mundo irreal, porém, confortante,
E dos amigos leais, sempre uma constante,
Nos meus momentos felizes, bem radiantes,
De interações interpessoais, importantes,
Que agem como verdadeiros fortificantes.

Hoje, de volta prometo estar presente, diante,
De cada espaço, de forma hábil, atuante,
Nos comentários dos posts, pois, relevante,
É a participação de todos e, estimulantes,
São as visitas recebidas dos amigos, habitantes,
Deste mundo onde todos somos amantes.

R.S. Furtado

MEUS QUERIDOS AMIGOS!

Depois de quase trinta dias, eis que aqui estamos de volta para continuarmos o nosso trabalho e, principalmente, matarmos as saudades que ora sentimos dos amigos que neste mundo maravilhoso tivemos a honra e a felicidade de conhecer.

Agradecemos pela valiosa compreensão, prometendo retribuir as valiosas e honrosas visitas, que somente nos fortalecem e nos estimulam a darmos sequência aos nossos humildes espaços.

Muito obrigado de coração e um grande beijo no coração de todos.

“QUE DEUS SEJA LOUVADO!” 

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sábado, 3 de dezembro de 2011

A volta.


A VOLTA 

Sim, há de voltar. 
E que lhe direi? 
Que o esperei? 
Que sofri? 

E se ele não acreditar? 
Que hei de fazer? 
Mostro-lhe a criança? 
ou fico calada? 

E se ele vem e estranha a casa? 
esta minha magreza 
este portão aberto, 
e este lume apagado?... 

E se tudo vier a dar certo? 
se acabar de entrar 
e correr para mim? 
Hei de chorar, 
ou hei de rir?... 

Sérgio Frusoni 


Sérgio Frusoni (Mindelo, 10 de Agosto de 1901 – Lisboa, 29 de Maio de 1975) foi um poeta cabo-verdiano, filho de pais italianos. 

Com 24 anos de idade, começou a trabalhar na Western Telegraph Company, tendo mais tarde mudado para a Italcable. Em 1947, passou a gerir o "Café Sport" no Mindelo, onde apresentava poemas e pequenos contos em crioulo. 

Na década de 1960 liderou o grupo de teatro "Teatro do Castilho" no Mindelo. Durante anos, foi locutor na Rádio Barlavento, onde dirigia e apresentava o programa "Mosaico Mindelense", em crioulo. 

Frusoni escreveu muitos contos e poemas em crioulo de São Vicente (Criol d' Soncente). É muito conhecido no arquipélago de Cabo Verde, mas é praticamente desconhecido no estrangeiro. No final da sua vida, Sérgio Frusoni foi também pintor. 

Para Corsino Fortes (Paralelo 14: quinta-feira, 07 julho 2005), Sergio Frusoni "colocou a mulher no centro da sua poesia, apresentando-a como a fiel depositária da perpetuação da espécie e dona do condão de resolver todos os problemas, mas sempre com dignidade". 

Fonte: Wikipédia. 

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