O JOGADOR PROFISSIONAL
Vivia um homem, exclusivamente,
Nas baixas tavolagens da cidade.
Com muita “sorte” e muita habilidade,
Aplicando a batata à incauta gente.
Sempre a bancar com pose dignidade,
Com os dedos cheios de metal confete.
Desfrutava o viver fantasiosamente,
A custa de bolas sem piedade.
Mas um dia, boas surpresas o fizeram,
Profetizar para a torpe jogatina.
“E como vencer a vida sem saber”.
Mais na frente procura a solução,
-Para o trabalho é que ele não atina-
Sorriso esboça, achou, sendo ladrão.
R.S. Furtado.
8 comentários:
Muito bom! Confesso que ri. Há muitos e muitos assim, querendo viver bem sem trabalhar. Abraço.
Trabalho? Esse quer ficar looooonge dele! Linda poesia! abração, ótima semana! chica
Que maravilha de poema... Divertido :) LOOl
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As primeiras chuvas...
Uma excelente semana.
Beijos!
Este seu poema bem poderia chamar-se "Baralhado da Tola", posto que é de embaralhar os miolos, rs. Um abraço, Yayá.
Inspirado e belo poema.
Beijinhos
Os jogadores acabam sempre mal.
Magnífico poema, gostei.
Continuação de boa semana, caro Furtado.
Abraço.
Poema bem interessante.
Abraço e saúde
Olá, amigo Furtado,
seu poema conta bem a vida desses descansados,
que fogem do trabalho.
Um ótimo poema, poeta!
Um ótimo final de semana,
grande abraço!
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