O
JOGADOR PROFISSIONAL
Vivia
um homem, exclusivamente,
Nas
baixas tavolagens da cidade.
Com
muita “sorte” e muita habilidade,
Aplicando
a batata à incauta gente.
Sempre
a bancar com pose dignidade,
Com
os dedos cheios de metal confete.
Desfrutava
o viver fantasiosamente,
A
custa de bolas sem piedade.
Mas
um dia, boas surpresas o fizeram,
Profetizar
para a torpe jogatina.
“E
como vencer a vida sem saber”.
Mais
na frente procura a solução,
-Para
o trabalho é que ele não atina-
Sorriso
esboça, achou, sendo ladrão.
R.S.
Furtado.
8 comentários:
Muito linda e cheia de sentido tua poesia! E,pena, há quem ache "trabalho" trapaceando outros... abração, linda semana! chica
Há gente assim. Ganha sem saber como ou à custa de outros
Mas como dizia minha avó dinheiro que não nasceu do suor não dura muito.
Abraço
Olá, querido amigo!
Um excelente soneto, que encerra uma moralidade.
De facto, quem mostra muita riqueza sem trabalhar, algo se passa. Trapaceiros, ladrões é o k não falta pelo mundo, infelizmente.
Beijos e boa semana.
Espertinhos... o mundo está cheio!
Adorei a imagem com os cachorrinhos.
Abraços e dias felizes.
Boa noite, amigo Furtado, penso que todas as cidades brasileiras, em especial as cidades de porte médio e pequenas, há sempre um tipo de pessoa como essa, que ilustra o seu soneto. Na minha cidade conheci pessoas mais ou menos desse tipo, principalmente nas casas de sinuca.
Parabéns, um bom final de semana
Abraço
Pedro
Essa era a pequena batota, a das ruas, que enganava umas quantas pessoas incautas. A grande batota está agora nas mãos dos governantes, políticos, banqueiros, etc., etc., dos quais somos as grandes vítimas (não incautas, mas obedientes...).
Por isso, entendo o seu excelente poema como uma metáfora, sendo a minha interpretação totalmente livre e, eventualmente, a distorcer o real sentido que lhe deu (que porventura será um retrato de uma época).
Gostei imenso, parabéns.
Caro Furtado, tenha um bom fim de semana.
Um abraço.
Pois é...mal chama outro, né amigo? Parabéns pela bela mensagem. Abração.
Bom dia,Furtado,
e nem parece nos assustar mais esta situação.
seu poema-soneto nos mostra que muita coisa, muitas situações, muitos fatos são copiados
e colocados em ação sem dó.
O crime parece compensar sempre, o bom é que no final há o castigo. Gostei da ilustração. Abraço!
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