SEMPRE VIVA
Quando
àquelas saudades me entregaste,
Ao
transarmos e o abraço em despedida.
Disseste:
unidos são numa só haste,
Como
somos nós dois numa só vida.
Assim,
tu tão solene, me juraste,
No
pungente momento da partida.
Tua
face eu beijei, tu me abraçaste
E
parti levando a alma constrangida.
As
saudades então me acompanharam,
E,
quando aquela jura feneceu,
Elas
incontinente revelaram.
De
uma forma, aliás, mui positiva,
Uma
delas (a tua) emurcheceu,
E
a outra se transformou em sempre viva.
R.S.
Furtado
9 comentários:
Aplaudindo tua pela poesia,cheia de sentimento e tão bem inspirada! Valeu!abração,chica
Oi Rosemildo,
O que aconteceu? Já vim aqui e não consegui comentar em nenhuma postagem.
Bela a sua poesia
Beijos
Lua Singular
Uma bela poesia meu amigo.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
É.....Saudade é mesmo isso..
Belo soneto.
Obrigado pelas suas visitas.
Abraço
Que linda tua poesia!!! Me emociono !
Bjos achocolatados!
Furtado
Beleza de soneto de soneto, exaltando o amor, a verdadeira vida. E também o sal da poesia.
Abraço
Saudades sempre tocam o coração.
Lindo poema.
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Soneto, coisa nobre. Belíssimo. As saudades não partem, sempre se mantêm para fazer doer.
Abraço
SOL
Um belo e primoroso soneto, a última estrofe é esbanjamento de lirismo pleno!
Sua veia poética sobeja inspiração e talento.
Boa semana Rosemildo.
Abraço!
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