segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Sempre viva.

   

 


SEMPRE VIVA

Quando àquelas saudades me entregaste,
Ao transarmos e o abraço em despedida.
Disseste: unidos são numa só haste,
Como somos nós dois numa só vida.

Assim, tu tão solene, me juraste,
No pungente momento da partida.
Tua face eu beijei, tu me abraçaste
E parti levando a alma constrangida.

As saudades então me acompanharam,
E, quando aquela jura feneceu,
Elas incontinente revelaram.

De uma forma, aliás, mui positiva,
Uma delas (a tua) emurcheceu,
E a outra se transformou em sempre viva.

R.S. Furtado

9 comentários:

chica disse...

Aplaudindo tua pela poesia,cheia de sentimento e tão bem inspirada! Valeu!abração,chica

Lua Singular disse...

Oi Rosemildo,
O que aconteceu? Já vim aqui e não consegui comentar em nenhuma postagem.
Bela a sua poesia
Beijos
Lua Singular

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Uma bela poesia meu amigo.
Um abraço e boa semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados

Andradarte disse...

É.....Saudade é mesmo isso..
Belo soneto.
Obrigado pelas suas visitas.
Abraço

Sandra Gonçalves disse...

Que linda tua poesia!!! Me emociono !
Bjos achocolatados!

Daniel Costa disse...

Furtado
Beleza de soneto de soneto, exaltando o amor, a verdadeira vida. E também o sal da poesia.
Abraço

Maria Rodrigues disse...

Saudades sempre tocam o coração.
Lindo poema.
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

SOL da Esteva disse...

Soneto, coisa nobre. Belíssimo. As saudades não partem, sempre se mantêm para fazer doer.


Abraço
SOL

Anônimo disse...

Um belo e primoroso soneto, a última estrofe é esbanjamento de lirismo pleno!
Sua veia poética sobeja inspiração e talento.

Boa semana Rosemildo.

Abraço!