INFÂNCIA
Não
mais existe, a casa em que passei,
Meus
descansados dias de criança.
O
parreiral, que em sua sombra mansa,
Minhas
primeiras lições estudei.
O
jardim em flor - grata lembrança -,
Onde
azuis borboletas eu peguei.
O
cajueiro que em alta trança,
Sem
temor tantas vezes me embalei.
O
trajeto da vida hoje eu seguindo,
As
mortas ilusões eu vou deixando.
Enquanto
vagos sonhos vêm surgindo,
Só
a infância nos dá num viver brando.
A
morte, um doce adormecer sorrindo,
E
um despertar pela manhã brincando.
R.S.
Furtado
12 comentários:
Um belo poema meu amigo e os pensamentos da infância segue-nos pela vida fora.
Um abraço e boa semana.
Quando mais a idade aflige,
porque foi embora a infância
deixou a caminho livre à velhice
para se seguir com fé e esperança.
Tenha um bom dia amigo Furtado,
e continue com esperança escrevendo os seus belos poemas.
Um abraço.
Soneto significativo. As lembranças voltam sem que as busquemos. Elas são a Memória de vida e de saudade.
Quem me dera ser (outra vez) criança!
Abraço
SOL
Gostei muito deste soneto amigo.
Amigo, a casa onde nasci ainda existe,
embora inabitável.
Desejo que se encontre bem.
Um abraço
Irene Alves
Que linda poesia amigo
Obrigada pelo carinho
Beijos
Lua Singular
Um soneto soberbo.
Me fez pensar. Me deu saudades...
Olá Rosemildo
Lindo poema, a minha infância foi maravilhosa, brinquei bastante junto aos meus irmãos e irmãs, momentos marcantes que guardo no coração. Desejo um belo dia.
As verdadeiras amizades são como estrelas...
Não as vemos todas as horas,
mas sabemos que elas existem.
E hoje dia do amigo estou aqui
para te deixar um carinhoso abraço.
Agradeço por fazer parte
da minha caminhada.
Deus abençoe vc sempre.
Meu abraço e eterno carinho.
Evanir.
As doces recordações da infância.
Lindo poema.
Um abraço
Maria
OI ROSEMILDO!
UM PASSEIO PELA INFÂNCIA COM MUITA DELICADEZA, PODENDO SER A DE QUALQUER UM DE NÓS.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá, Rosemildo,
Infelizmente os bebês já estão nascendo com um celular na mão, os pais de hoje não querem ouvir choro, maânha e suportar birra dos seus filhos.
Um abraço, paz e bem
Poema cheio de saudades e ternura!
Parabéns, amigo!
Beijo.
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