ROSAS
Rosas
que já vos fostes, desfolhadas
Por
mãos também que já se foram, rosas
Suaves
e tristes! rosas que as amadas,
Mortas
também, beijaram suspirosas...
Umas
rubras e vãs, outras fanadas,
Mas
cheias do calor das amorosas...
Sois
aroma de alfombras silenciosas,
Onde
dormiram tranças destrançadas.
Umas
brancas, da cor das pobres freiras,
Outras
cheias de viço e de frescura,
Rosas
primeiras, rosas derradeiras!
Ai!
quem melhor que vós, se a dor perdura,
Para
coroar-me, rosas passageiras,
O
sonho que se esvai na desventura?
Alphonsus
de Guimaraens
Leia
mais um belo poema e um resumo da biografia do autor aqui:
6 comentários:
ME GUSTA VENIR AQUÍ, PORQUE LOS TEXTOS SON CALIDAD. GRACIAS POR COMPARTIR.
UN ABRAZO
Primoroso soneto. Sempre se ganha vindo aqui.
Bom fim de semana junto aos seus.
Abraço,
Renata
Oh, que soneto lindo! Obrigada por compartilhar. Bjs
um grande escritor e mais uma bela escolha sua. O soneto é magnífico. Rosas vivem pouco, tão pouco como o sonho que se perde e cujo fim nos traz a desventura. Abraço.
Um soneto tão belo quanto o são as rosas.
Beijinhos
Maria
Oito anos apenas contava,
ainda, era pouca a idade
frequentaria a escola e brincava
terá, desse tempo, saudade?
Desejo para você amigo Furtado,
uma boa noite, um abraço.
Eduardo.
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