sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Símbolo do fim.

 

SÍMBOLO DO FIM

Hão de viver-me sempre, na memória,
este crepúsculo e esta despedida.
A beleza da tarde é merencória...
A luz do teu olhar é dolorida...

O sol, num instante último de glória,
beija as rosas vermelhas da avenida.
E morre, entre suspiros, esta história,
que era todo o esplendor da nossa vida!

Tua trêmula voz, dói-me escutá-la.
Na tarde passa uma andorinha leve,
sozinha e triste, pelo céu de opala.

Adeus, adeus! respondes-me chorando.
Vai-se a felicidade, que foi breve,
como a andorinha que fugiu do bando...

Filgueiras Lima
Nasceu a 21 de maio de 1909, em Lavras de Mangabeira, filho de Silvino Filgueiras e Cecília Tavares.

Em 29 de julho de 1927, aos 18 anos de idade, ocupou as funções de Inspetor Regional do Ensino, cargo em que se efetivou, por concurso, em 1931. E em 1932 fundou, com outros a revista pedagógica "Educação Nova" de que foi redator - chefe, depois transformada em órgão da Antiga Diretoria Geral da Instrução Pública do Ensino no Ceará. Foi em fevereiro deste mesmo ano, nomeado chefe do Serviço de Estatística Educacional daquela Diretoria.

Nos anos 1931 e 1932 ocupou, interinamente, o cargo de Diretor Geral da Instrução. Em dezembro de 1933, conquistou em concurso, classificado em 1º lugar, a cadeira de Didática da Escola Normal Pedro II, hoje Instituto de Educação. Leia mais aqui:

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5 comentários:

chica disse...

Triste esse adeus, essa despedida em poesia! abração,tudo de bom,chica e ótimo feriadão!

Anônimo disse...

MUY MELANCÓLICO TEXTO.
UN ABRAZO

Unknown disse...

Rosemildo, boa tarde!
Triste como todas aa despedidas mas, de uma beleza incomparavel.

Beijinho.

ONG ALERTA disse...

Sempre aprendendo aqui...
Abraço Lisette

Carla Fernanda disse...

Olá amigo Rosemildo!!

Estava já sentindo falta deste mundo tão lindo da poesia, onde até o adeus e a felicidade fugaz são belos..

Beijos!!