SÍMBOLO
DO FIM
Hão de
viver-me sempre, na memória,
este
crepúsculo e esta despedida.
A beleza
da tarde é merencória...
A luz do
teu olhar é dolorida...
O sol, num
instante último de glória,
beija as
rosas vermelhas da avenida.
E morre,
entre suspiros, esta história,
que era
todo o esplendor da nossa vida!
Tua
trêmula voz, dói-me escutá-la.
Na tarde
passa uma andorinha leve,
sozinha e
triste, pelo céu de opala.
Adeus,
adeus! respondes-me chorando.
Vai-se a
felicidade, que foi breve,
como a
andorinha que fugiu do bando...
Filgueiras
Lima
Nasceu a
21 de maio de 1909, em Lavras de Mangabeira, filho de Silvino
Filgueiras e Cecília Tavares.
Em 29 de
julho de 1927, aos 18 anos de idade, ocupou as funções de Inspetor
Regional do Ensino, cargo em que se efetivou, por concurso, em 1931.
E em 1932 fundou, com outros a revista pedagógica "Educação
Nova" de que foi redator - chefe, depois transformada em órgão
da Antiga Diretoria Geral da Instrução Pública do Ensino no Ceará.
Foi em fevereiro deste mesmo ano, nomeado chefe do Serviço de
Estatística Educacional daquela Diretoria.
Nos anos
1931 e 1932 ocupou, interinamente, o cargo de Diretor Geral da
Instrução. Em dezembro de 1933, conquistou em concurso,
classificado em 1º lugar, a cadeira de Didática da Escola Normal
Pedro II, hoje Instituto de Educação. Leia mais aqui:
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5 comentários:
Triste esse adeus, essa despedida em poesia! abração,tudo de bom,chica e ótimo feriadão!
MUY MELANCÓLICO TEXTO.
UN ABRAZO
Rosemildo, boa tarde!
Triste como todas aa despedidas mas, de uma beleza incomparavel.
Beijinho.
Sempre aprendendo aqui...
Abraço Lisette
Olá amigo Rosemildo!!
Estava já sentindo falta deste mundo tão lindo da poesia, onde até o adeus e a felicidade fugaz são belos..
Beijos!!
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