BÊBADO
A vista turva, o crânio
atordoado,
Nada o entristece nem
tampouco o encanta.
Tomba, tropeça, cai e
se levanta,
Vai cair mais distante,
do outro lado.
Julga que a bebedeira.
O desgraçado,
Os seus desgostos
trágicos espantam.
Esbraveja, sorri, às
vezes canta,
Talvez algum lampejo do
passado.
Vive, e, não sabe ao
certo se tem alma,
Fogem-lhe os dias, e
ele jamais sente,
Ruir-lhe do vício o
cansaço tão voraz.
Se acaso, o sono, o
cérebro lhe acalma,
Ele após despertar,
pensa somente,
Em ir para a taverna
beber mais.
R.S. Furtado
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9 comentários:
Fizeste uma poesia linda falando desses pobres homens que nem sabem se vivos estão...abração,ótima semana,chica
Bom dia amigo!Vim dar uma espiadinha em seu cantinho, e desejarum inicio de semana mara pra vc!
Beijossssssssss
Perfeito o soneto meu amigo!
Quanto ao bêbado, coitado!Quanto mais bebe mais encontra motivos pra beber!
Beijos!
QUÉ COSA NO??
UN ABRAZO
Alienados e loucos...fora do ar,,,do mundo...mas estão por ai,,,abraços meu amigo e uma bela noite pra ti...
Meu querido amigo
Um lindo poema que descreve uma triste realidade que infelizmente destrói tantos lares.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Uma triste realidade tão bem descrita neste brilhante poema.
Não sei o que se passava mas não conseguia aceder aos seus posts, hoje deu tudo certinho.
Boa semana meu amigo.
Beijinhos
Maria
Meu amigo passando para desejar um excelente fim de semana e deixar um beijinho.
Maria
Vício - uma das piores tragédias do homem! Tudo vai pelo ralo: família, trabalho, dignidade, sonhos... Difícil a cura. O cérebro nunca brinca... ele comenda e sabe o ponto certo da fraqueza.
Abraços, Rosemildo.
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