CONGRESSO: BERÇO ATUAL DO PRECONCEITO
É impressionante como as coisas acontecem neste Brasil. Por um lado, algumas pessoas lutam contra os diversos tipos de preconceito, por outro lado, outras afirmam que não existe preconceito, e assim vamos vivendo num país com tantas contradições. Inclusive, é bom salientar que, por lei, preconceito é crime e pode dar até cadeia.
Ao folhear o Jornal do Senado, na sua edição semanal de 7 a 13 de julho próximo passado, fui surpreendido com uma matéria sobre o projeto (PLS 546/07), de autoria da senadora Ideli Salvatti, aprovado em decisão terminativa da Comissão de Educação Cultura e Esporte, onde determinava que 50% das vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior e educação profissional e tecnológica, fossem ocupadas por estudantes que tivessem cursado o ensino fundamental em escolas públicas.
Na íntegra, parte dessa matéria diz o seguinte: “De acordo com o projeto, parte dessas vagas deverá ser preenchida, em cada curso e em cada turno, por estudantes que se declarem negro e índios, pelo menos em igual proporção à participação de negros e índios na população da unidade da federação onde estiver localizada a instituição de ensino”. É lindo não é?
No referido projeto consta ainda uma emenda do senador Paulo Paim, que estende as pessoas portadoras de deficiência física, o direito as vagas, independente das mesmas terem ou não feito o ensino básico em escolas públicas. Que maravilha!
O gozado disso tudo, é que o referido projeto somente reservava vagas para as instituições de ensino profissional e tecnológico, e só com a emenda do senador Marconi Perillo é que foram inclusas as instituições de ensino superior. Fantástico, né?
- E ainda dizem que não existe preconceito.
- Ora! Ora! Pelo amor de DEUS! Será que isso não é preconceito?
No meu entender, se não existe preconceito, deve existir igualdade, tanto de raça, cor, integridade física e religião, pouco importa se o estudante seja branco, índio, negro, amarelo, ruivo, mameluco, caboclo, cafuzo, ou mesmo, católico, protestante, espírita, macumbeiro, ou ainda, se deficiente físico ou não. Eu entendo que para o ingresso nas universidades não deve haver discriminação, o importante é que todos tenham o mesmo direito e que prevaleça a média obtida nas provas, não só nas instituições públicas, como também nas particulares, independente das suas localizações.
Portanto, senhores congressistas, fiquem bem atentos, pois o preconceito está sendo criado aí mesmo, no próprio Congresso.
Rosemildo Sales Furtado
Natal-RN.
É impressionante como as coisas acontecem neste Brasil. Por um lado, algumas pessoas lutam contra os diversos tipos de preconceito, por outro lado, outras afirmam que não existe preconceito, e assim vamos vivendo num país com tantas contradições. Inclusive, é bom salientar que, por lei, preconceito é crime e pode dar até cadeia.
Ao folhear o Jornal do Senado, na sua edição semanal de 7 a 13 de julho próximo passado, fui surpreendido com uma matéria sobre o projeto (PLS 546/07), de autoria da senadora Ideli Salvatti, aprovado em decisão terminativa da Comissão de Educação Cultura e Esporte, onde determinava que 50% das vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior e educação profissional e tecnológica, fossem ocupadas por estudantes que tivessem cursado o ensino fundamental em escolas públicas.
Na íntegra, parte dessa matéria diz o seguinte: “De acordo com o projeto, parte dessas vagas deverá ser preenchida, em cada curso e em cada turno, por estudantes que se declarem negro e índios, pelo menos em igual proporção à participação de negros e índios na população da unidade da federação onde estiver localizada a instituição de ensino”. É lindo não é?
No referido projeto consta ainda uma emenda do senador Paulo Paim, que estende as pessoas portadoras de deficiência física, o direito as vagas, independente das mesmas terem ou não feito o ensino básico em escolas públicas. Que maravilha!
O gozado disso tudo, é que o referido projeto somente reservava vagas para as instituições de ensino profissional e tecnológico, e só com a emenda do senador Marconi Perillo é que foram inclusas as instituições de ensino superior. Fantástico, né?
- E ainda dizem que não existe preconceito.
- Ora! Ora! Pelo amor de DEUS! Será que isso não é preconceito?
No meu entender, se não existe preconceito, deve existir igualdade, tanto de raça, cor, integridade física e religião, pouco importa se o estudante seja branco, índio, negro, amarelo, ruivo, mameluco, caboclo, cafuzo, ou mesmo, católico, protestante, espírita, macumbeiro, ou ainda, se deficiente físico ou não. Eu entendo que para o ingresso nas universidades não deve haver discriminação, o importante é que todos tenham o mesmo direito e que prevaleça a média obtida nas provas, não só nas instituições públicas, como também nas particulares, independente das suas localizações.
Portanto, senhores congressistas, fiquem bem atentos, pois o preconceito está sendo criado aí mesmo, no próprio Congresso.
Rosemildo Sales Furtado
Natal-RN.
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