segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Recusa.



RECUSA

Do silêncio ou do cárcere cativo,
Contando um dissabor a cada instante.
Não tem meu coração bater vibrante,
Não sei se morto estou ou se estou vivo.

Para este meu viver tão purgativo.
A tepidez deste teu ronco arfante,
Teu carinho e teu beijo provocante,
Não trarão alegrias e lenitivo.

Sem tua voz eu ouvir, ou se eu ouvisse,
Tuas palavras doces, sonorosas,
Cheias de encanto e cheias de meiguice.

Surgiram-me raios de esperança.
Prazer, claras manhãs, tardes de rosas,
Porque de amar meu coração não cansa. 

R. S. Furtado

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9 comentários:

chica disse...

Muito lindo,Rosemildo e nem pode mesmo o coração se cansar de amar! LINDO! abração,ótima semana,chica

Anônimo disse...

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MARILENE disse...

Ainda bem que o coração, por mais que sofra, não desiste de amar. Abraço.

Mariazita disse...

Vim através do Google+ e deparei-me com este belo poema.
É próprio do coração amar. Só é pena que às vezes ele se esqueça da sua verdadeira função... e deixe esse nobre sentimento ser substituído por outros menos louváveis...
Poemas como este servem para o elevar. Obrigada pela partilha.
Apareça lá no meu cantinho.

Beijinhos

Mariazita
(Link para o meu blog principal)

Carla Fernanda disse...

O valor do amor é este poder de as apagar horas vãs, os dias inúteis sem sol a brilhar...

Beleza de poema Rosemildo!

Lídia Borges disse...


Um coração assim pode conter toda a poesia do mundo...


Um beijo

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Para o amor, há que se estar sempre disposto.Sem o Amor, nada tem graça, beleza, encantamento!
Um belo soneto, Rosemildo...
Beijos!

Tais Luso de Carvalho disse...

"Por que de amar meu coração não cansa".
É o sentimento que mais constrói, sem dúvida!
Belo poema.
Grande abraço!

Unknown disse...

Lindíssimo, Rosemildo!
Beijinho.