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domingo, 18 de setembro de 2011

A invenção do relógio de algibeira.

 
Pedro Henlein
 
A INVENÇÃO DO RELÓGIO DE ALGIBEIRA 

1500 Pedro Henlein inventa o relógio de algibeira, em Nurenberg. Nessa cidade alemã ainda rapazinho, a todos assombrava com seu talento. Era ali relojoeiro. Para conseguir seu intento, pensou, primeiro, como empregar motor, em lugar de pesos. Lembrou-se dai de utilizar uma mola espiral. Mas a característica principal dessa mola é a teimosia. Por mais que se a enrole, conseguirá desenrolar-se. E foi, justamente, esta qualidade, que Pedro Henlein pensou utilizar. Pois bem. No interior de um relógio de algibeira está oculta uma caixinha plana, feita de latão. Este tambor não é outra coisa senão a casinha onde se encontra o motor que faz andar o relógio, ou, por outras palavras: a mola ou corda. A extremidade inferior desta mola mantém-se sempre móvel. Está fixada num eixo sobre o qual descansa o tambor. A outra extremidade, a exterior, permanece sobre a parede do tambor. Ora, quando se dá corda a um relógio, faz-se girar este tambor. Ao mesmo tempo enrola-se a mola, obrigando a sua extremidade exterior a descrever círculos. Mas tão depressa se solta a mola, ela começa a desenrolar-se; a extremidade exterior volta à sua posição anterior e o tambor faz exatamente o mesmo número de revoluções para trás que antes fazia para diante. E nisto consiste o truque. Um certo úmero de rodas dentadas transmite as revoluções do tambor aos ponteiros, exatamente como sucede nos relógios de pesos. Para evitar que a corda se desenrole demasiado à pressa, Pedro Henlein aproveitou o mesmo tipo de balancim utilizados nos grandes relógios. 

Nota: Este trabalho é o resultado de pesquisas realizadas pelo ilustre professor Elias Barreto, e publicado pela Enciclopédia das Grandes Invenções e Descobertas, edição de 1967, volume 1, páginas 108/109. 

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