Mostrando postagens com marcador Fúnebre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fúnebre. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Morta.


MORTA


Quando exalou seu derradeiro alento,

A tarde suspira, o sol descia.

De nuvens pardas todo o firmamento,

No tão pungente instante se vestia.


Tétrica tarde, fúnebre e sombria,

Para os seus que a cercavam no momento.

Tanta tristeza, e tanta dor havia,

E tanto pranto, e tanto desalento.


Da vida térrea então se despediu,

E com um brando aroma lentamente,

Ela risonha para o além partiu.


E hoje formosa qual estrela pura,

Entre flocos de nuvens transparentes,

Brilha sua alma na celeste altura.


R.S. Furtado