JOÃO
BATISTA
Quando
na sua vida térrea andava,
A
divina doutrina semeando.
João
Batista somente executava,
O
que lhe ia o senhor determinando.
Belo,
risonho, a fronte aureolando,
A
vinda do senhor anunciava.
Seu
verbo celestial lusificando,
A
verdade claríssima espalhava.
Mas
tendo um dia, o santo reprovado,
O
amor de alguém que desfrutava alteza,
Por
ordem regia, morre degolado.
E,
entre os troféus que o paraíso encerra,
Hoje
está sua morte em glória acesa,
-Único
prêmio que alcançou na terra.
R.S.
Furtado