PAIXÃO ARDENTE
Lá fora, a noite tão linda e fria,
A brisa forte pela janela entrava.
Ca dentro teu corpo, no leito se estendia,
Juntinho e sedento, eu te contemplava.
Com fome de amor, meu corpo explodia,
Ao amanhecer, a gente se amava.
O tempo passou tão rapidamente,
É chegada a hora da separação.
Me abraças, me beijas, tão loucamente,
Acendendo as chamas de uma louca paixão.
Com os corpos trêmulos, então novamente,
Amamos, amamos, rolando no chão.
Nosso amor tão sincero e sublime,
Com nenhum outro pode se comparar.
Tão lindo e brilhante como uma vitrine,
É um amor que igual ninguém vai encontrar.
O senhor nos criou, nos uniu e previne,
Que nada na vida pode nos separar.
R.S. Furtado