O
BÊBADO
A
vista turva, o crânio atordoado,
Nada
o entristece nem tampouco o encanta.
Tomba,
tropeça, cai e se levanta,
Vai
cair mais distante, do outro lado.
Julga
que a bebedeira. O desgraçado,
Os
seus desgostos trágicos espantam.
Esbraveja,
sorri, às vezes canta,
Talvez
algum lampejo do passado.
Vive,
e, não sabe ao certo se tem alma,
Fogem-lhe
os dias, e ele jamais sente,
Ruir-lhe
do vício o cansaço tão voraz.
Se
acaso, o sono, o cérebro lhe acalma,
Ele
após despertar, pensa somente,
Em
ir para a taverna beber mais.
R.S.
Furtado
8 comentários:
Gostei de ler.
O álcool embrutece o cérebro, e faz esquecer.
Abraço e uma boa semana
Linda poesia e triste a bebida e seus efeitos no homem... Linda nova semana! abração,chica
Olá, Rosemildo!
Um soneto, que espelha bem o comportamento e atitudes de um bêbado.
O alcoolismo é doença e várias são as causas para se cair nesse mundo escuro.
Grata por sua visita e comentário em meu blog.
Beijos e boa semana.
Excelente trabalho poético amigo Rosemildo.
Um abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Soneto da vida social que vamos, infelizmente, vendo ao redor.
Boa intervenção.Parabéns.
Abraço
SOL
OI ROSEMILDO!
DESCREVES EM TEU TEXTO O TORMENTO QUE SE APOSSA DA VIDA DE ALGUÉM QUE CHEGA A ESTE PONTO DE ENTREGA A ESTE VÍCIO TERRÍVEL.
ABRÇS AMIGO.
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Que coisa triste isso, o que acarreta é uma desgraça só, mas tive de rir com a foto!
Beijo, amigo, um lindo domingo!
O álcool é dos vícios que mais afeta o próprio e a família.
O soneto é magnífico, gostei imenso.
Caro Furtado, um bom domingo e uma boa semana.
Abraço.
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