segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Maldita ilusão.


MALDITA ILUSÃO

Eu queria poder voltar a ter o teu amor de verdade,
Reviver toda àquela nossa louca paixão.
Acabar de uma vez com esta angústia, esta saudade,
Que machuca, maltrata, dilacera o meu coração.

Sinto falta das noites que juntinhos passamos,
Sentindo a brisa do mar, sob os raios do luar.
Como dois sedentos; alucinados nos amamos,
Como animais, sem pudor, sem tempo para parar.

Se por acaso voltares para mim, que felicidade,
Darás um fim na minha amarga e triste solidão.
Mas, não sei se por pirraça, ou mesmo por maldade,
Continuas firme, insistindo em dizer que não.

Até quando não sei, permanecerá esta ansiedade,
Nem tampouco, esta minha espera em vão.
Quem sabe, um dia, eu desperte para a realidade,
E elimine definitivamente esta inútil ilusão.

R.S. Furtado.



13 comentários:

Elvira Carvalho disse...

gostei de ler. quando um amor morre deixa sempre um rasto de tristeza e saudade.
Um abraço e uma boa semana

chica disse...

Ilusão em sonhos na tua inspiração que atrapalha os dias acordados...Linda poesia! abração,chica e ótima semana!

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Show de poema, meu caro. Parabéns.

Tais Luso de Carvalho disse...

Que angústia, que ansiedade... Por isso tão bonito, poema realista.
Beijo, meu amigo, uma bela semana.

Edum@nes disse...

Maldita ilusão,
também eu digo
magoa o coração
tormento castigo!

Tenha uma boa tarde caro amigo Furtado, com muita saúde você e os seus.
Um abraço.

Artes e escritas disse...

Peço desculpas pela sinceridade, pois o seu poema é bonito embora triste, e é triste porque a amargura é um estado de espírito a ser combatido e a solidão resolve-se vendo em cada pessoa que esteja a seu lado uma oportunidade para ser melhor. Um abraço, Yayá.

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Excelente trabalho poético de que gostei bastante amigo Rosemildo.
Um abraço e continuação de uma boa semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros

Mariazita disse...

Furtado, meu amigo
Esse poema de desesperança é muito bonito.
Quando um amor acaba fica sempre alguma dor, e o desejo secreto do regresso do ser amado.
Gostei muito.

Obrigada pela presença na Festa de Aniversário da minha “CASA”.

Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

CÉU disse...

Não devemos viver de ilusões, de qualquer espécie, mas todo o mundo vive de uma ou outra e a amorosa é a mais comum.

Compreendo o estado de alma de alguém que assim se encontre, mas espero bem, que se o amado(a) não decidirem regressar, que quem estava amando e esperando, parta apra outra e procure ser feliz com um novo amor.

Não vou selecionar nenhuma quadra, aliás, nem costumo fazer isso, pois todo o poema tem imenso interesse.
Você escreve, lindamente, querido amigo.

Beijos e boa semana.

Maria Rodrigues disse...

Por vezes o melhor é mesmo esquecer.
Nostálgico e belo poema
Bjs
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Jaime Portela disse...

A desilusão é um sentimento humano e, muitas vezes, plenamente justificado.
Mas às vezes a vida dá uma volta e tudo acaba em bem...
Embora triste, gostei do seu poema. Parabéns pela criatividade poética das suas palavras.
Bom fim de semana, caro Furtado.
Abraço.

Elvira Carvalho disse...

Passei, mas como lá tinha lido, deixo um abraço e votos de bom fds.

SOL da Esteva disse...

É mau quando vivemos de ilusões
Porque a realidade é verdadeira.
Vazios ficarão os corações
Sempre que amamos quem não queira...



Abraço
SOL