AO
LUAR
Os
santos óleos, do alto, o luar derrama...
Eu,
pecador, ao claro luar ungido,
Sonho:
e sonhando rezo comovido
E
arrebatado na divina chama.
Deus
piedoso, consolo do oprimido,
Se
compadece, à voz que ardente clama,
Porque
meu coração, impura lama,
É
um brado intenso para os céus erguido!
E o
divino perdão desce da altura:
Grandes
lírios alvíssimos florescem
Sob
a lua, floresce a formosura...
E
nessa florescência, imaculados
Raios
londos do luar piedoso descem,
Choram
comigo sobre os meus pecados.
Rodrigues
de Abreu.
Leia
mais um belo soneto e a biografia do autor aqui:
3 comentários:
MUY TRISTE TEXTO, PERO MUY BELLA GESTA.
UN ABRAZO
Furado,que beleza de soneto neste luar! Obrigada por seu comentário em meu blog tb e importante pra mim são vcs,meus amigos! bjs e boa sexta!
Muito bom, gostei bastante.
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