O
VINHO DE HEBE
Quando
do Olimpo nos festins surgia
Hebe risonha, os deuses majestosos
Os copos estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando, os copos lhes enchia…
Hebe risonha, os deuses majestosos
Os copos estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando, os copos lhes enchia…
A
Mocidade, assim, na rubra orgia
Da vida, alegre e pródiga de gozos,
Passa por nós, e nós também, sequiosos,
Nossa taça estendemos-lhe, vazia…
Da vida, alegre e pródiga de gozos,
Passa por nós, e nós também, sequiosos,
Nossa taça estendemos-lhe, vazia…
E
o vinho do prazer em nossa taça
Verte-nos ela, verte-nos e passa…
Passa, e não torna atrás o seu caminho.
Verte-nos ela, verte-nos e passa…
Passa, e não torna atrás o seu caminho.
Nós
chamamo-la em vão; em nossos lábios
Restam apenas tímidos ressábios,
Como recordações daquele vinho.
Restam apenas tímidos ressábios,
Como recordações daquele vinho.
Raimundo
Correia
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Fonte: Poesia Parnasiana -- Antologia - Edições Melhoramentos.
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6 comentários:
Muito linda essa poesia! Gostei! abraços,chica e tu sempre trazendo maravilhas!
Grande poeta que maravilha que tenhas voltado para nós pois os eternos nunca se vão para sempre...
Belo poetar...lindo
Beijos
Olá meu amigo,
Sempre nos trazendo belíssimos
exemplares e segue esse
na oferenda do vinho,
quando Hebe passa e passa,
despertando a ânsia dum pouquinho...
A poesia são águas que nunca acaba,
um oceano estendido pelo mundo
a fora, inspirando a quem passa...
Beijinhos
Livinha
Que linda essa poesia e sua edição ficou especial!bjs,
MUY INTERESANTE POESÍA.
UN ABRAZO
Boa tarde amigo!
Muito linda esta poesia,palavras,sentimentos que foram fluídos na sintonia de um copo de vinho,parabéns pelo talento!
beijos
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