domingo, 8 de abril de 2012

Feliz Páscoa.

Imagem da web

QUE A PAZ DO SENHOR ESTEJA NO CORAÇÃO DE TODOS

Furtado
MEUS QUERIDOS AMIGOS!


Em função de alguns serviços de manutenção que serão realizados em nossa residência, hoje, dia 09/04/2012, faremos uma pequena pausa, prometendo retornar às atividades o mais breve possível e retribuir as amáveis visitas.

Espero contar com a costumeira e valiosa compreensão de todos.

Beijos,

Furtado.


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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Senhor.


SENHOR 

Ando com uma vontade louca 
de te contactar 

se não for contigo 
desabafo com quem ... 
os amigos 

não sei em que céus planam. 

senhor! 

Pedra negou-te 
antes do galo cantar. 

Mas a semente 
queiram ou não 
há-de germinar. 

Andam tíbios 
foi-se-lhes a fé 

a esperança e a certeza 

Ah,

senhor! 

Pedra negou-te 
antes do galo cantar. 

Mas a semente 
queiram ou não 
há-de germinar. 

Eugénia Neto 


Maria Eugénia Neto nasceu em 1934, em Trás dos Montes(Portugal) e cresceu em Lisboa. 

Estudou desenho e línguas estrangeiras e participou nos coros do Conservatório Nacional Português. Publicou os seus primeiros poemas e artigos na imprensa portuguesa. Em 1948, num círculo de intelectuais africanos conhece Agostinho Neto (ver o verbete no link Bio-quem), com quem viria a casar-se dez anos depois. Durante a luta armada de libertação nacional contribui intensamente na divulgação de poemas em programas de rádio e com artigos e poemas em jornais no estrangeiro. Chegada a Angola foi directora do boletim da Organização da Mulher Angolana que era traduzido em francês e inglês. Publicou entre outros títulos: «...E nas florestas os bichos falaram» (conto/1977), livro que mereceu o Prémio de Honra da comissão cultural da então RDA e o de exposição no certame «Os mais belos livros do mundo», realizada em Leipzig, «Foi esperança e foi certeza» (poemas, Luanda 1976 - 1ª edição, Luanda, 1985 - 2ªedição), «O soar dos kissanges» (Luanda, 2000). A autora encontra-se traduzida em diversas línguas. Quer ler mais? 

Fonte: http://www.ueangola.com/ 

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Descobrimento da poesia.


DESCOBRIMENTO DA POESIA 

Quero escrever sem pensar. 
Que um verso consolador 
Venha vindo impressentido 
Como o princípio do amor. 

Quero escrever sem saber, 
Sem saber o que dizer, 
Quero escrever urna coisa 
Que não se possa entender, 

Mas que tenha um ar de graça, 
De pureza, de inocência, 
De doçura na desgraça, 
De descanso na inconsciência. 

Sinto que a arte já me cansa 
E só me resta a esperança 
De me esquecer do que sou 
E tornar a ser criança. 

Dante Milano 


Dante Milano (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1899 – Petrópolis, 15 de abril de 1991) foi um poeta brasileiro. 

Dante Milano nasceu no Rio de Janeiro, filho do maestro Nicolino Milano e de Corina Milano. O seu irmão Atílio Milano foi também poeta. Trabalhou como conferente de textos na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro) a partir de 1913. Foi também funcionário do Juizado de Menores, no Ministério da Justiça

Publicou seu primeiro poema, "Lágrima Negra", em 1920, na revista carioca Selecta. Na época trabalhava como empregado na contabilidade da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Nos anos de 1930 foi colaborador do suplemento "Autores e Livros", de "A Manhã" e do "Boletim de Ariel"

Em 1935 organizou a "Antologia dos Poetas Modernos", primeira antologia de poetas dessa fase. Casa-se com Alda em 1947. Seu primeiro livro, "Poesias", foi publicado em 1948, e recebeu o Prêmio Felipe d'Oliveira de melhor livro de poesia do ano. Nos anos seguintes trabalhou como tradutor, lançando, em 1953, "Três Cantos do Inferno", de Dante Alighieri. Em 1979 foi publicado seu livro "Poesia e Prosa"

Publicou em 1988 "Poemas Traduzidos de Baudelaire e Mallarmé". No mesmo ano recebeu o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras

Dante Milano é um dos poetas representativos da terceira geração do Modernismo. Para o crítico David Arrigucci Jr., Milano, "como o amigo Bandeira, refletiu muito sobre a morte, casando o pensamento à forma enxuta de seus versos - lírica seca e meditativa, avessa ao fácil artifício, onde o ritmo interior persegue em poemas curtos, com justeza e sem alarde, o sentido". 

Fonte: Wikipédia.

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domingo, 1 de abril de 2012

Inalcançável.


"INALCANÇÁVEL" 

O homem desperta na manhã da vida, 
A bagagem precisa então avia. 
- Consciência, saber e uma incontida, 
Vontade de vencer na qual confia. 

Sem temor parte, e, logo na partida, 
Uma esperança companheira o guia. 
Em toda sua luta empreendida, 
Em busca do ideal que acaricia.

Mesmo quando da vida a noite desce, 
O homem aspira ainda e, ainda crente, 
Continua a lutar, não esmorece. 

E assim, a vida passa e ele não cansa, 
De correr noite e dia imensamente, 
Atrás sempre de um bem que não alcança. 

R.S. Furtado

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