SONETO-1
Que dor pungente, oh! céu, sinto no peito,
Que até meu coração retalha, e esboroa!
Um pêso enorme a fronte me atordoa,
E contra meu querer me encosto ao leito!
Ah! quem, pobre de mim, me tem sujeito?
Que será, oh! meu Deus? Quem me magoa?
Mas que espectro de mim em tôrno voa?
A morte... é ela... lá lhe vejo o aspecto!
Ah! vem, que firme estou; vem apressada;
Eu não temo morrer; desfecha o corte,
E leva-me esta vida amargurada.
Porém que fazes tu? cruenta morte,
Poupas uma existência malfadada?
Oh! quanto é dura e triste a minha sorte.
Gonçalves de Magalhães.
Que dor pungente, oh! céu, sinto no peito,
Que até meu coração retalha, e esboroa!
Um pêso enorme a fronte me atordoa,
E contra meu querer me encosto ao leito!
Ah! quem, pobre de mim, me tem sujeito?
Que será, oh! meu Deus? Quem me magoa?
Mas que espectro de mim em tôrno voa?
A morte... é ela... lá lhe vejo o aspecto!
Ah! vem, que firme estou; vem apressada;
Eu não temo morrer; desfecha o corte,
E leva-me esta vida amargurada.
Porém que fazes tu? cruenta morte,
Poupas uma existência malfadada?
Oh! quanto é dura e triste a minha sorte.
Gonçalves de Magalhães.
5 comentários:
Lindo poema.
Rosemildo
Que poema mais lindo amigo!!
Fala na alma !!
Olá Rosemildo.
Que dor pungente, oh! céu, sinto no peito!
Meu amigo...só passei prá te contar que "minha Adelaide" também se foi...
E me deparo com versos assim, cheios de dor!
Mas minha fé é imensa e sou forte!
beijos e não estranhe minha ausência no "Alma Feminina".
Eu logo voltarei
sueli
lindo.triste.
Bejo
Tristemente lindo.
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