VINGATIVAMENTE
Durante aquele, amor pura loucura,
Que me consagraste fervorosamente.
Tu recusaste desdenhosamente,
Minhas cartas de amor, a antiga jura.
Cedo, porém, perdeste a formosura,
Resiste o orgulho fragorosamente.
É em balde que, com teu riso aparente,
Disfarçar queiras tua desventura.
Quando se esfuma a última esperança,
A triste realidade se descobre,
A ilusão foge e o desengano avança.
Hoje, um olhar se quer não te suplico,
Já de orgulho e desdém ficaste pobre,
De indiferença estou ficando rico.
R.S. Furtado
Sempre lindo! abraços praianos,chica
ResponderExcluirMuito lindo, muito bacana. Muito bem construído esse poema.
ResponderExcluirGostei bastante!! :)
ResponderExcluir.
Coisas de uma Vida
Beijos e uma excelente semana.
Parabéns pelo poema enigmático! Li várias vezes e não consegui decifrar, e neste detalhe é que se encontra a maestria do poeta. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirMuito lindo, amigo Furtado,
ResponderExcluirpoema que gostei muito de ler
Então essa é a vingança! rsss
Uma boa semana, Furtado!
Beijo
Belíssimo poema
ResponderExcluirBeijinhos
Há que seguir em frente quando o amor não existe...
ResponderExcluirExcelente soneto, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro amigo Furtado.
Abraço.