O
CAMELÔ
Nunca
parece qualquer tipo à toa,
Pois
é correto sempre no trajar.
As
transações procura trapacear,
Levando
a vida para sempre boa.
Na
certeza de inocentes encontrar,
Nas
esquinas e praças apregoa.
Alto,
estridente, que distante ecoa,
O
que tem então para mercadejar.
E
ele assim, bons partidos vai tirando,
No
seu viver de um simples vagabundo,
Seus
dias a vencer com pouca lida.
Palhaço
que vai bem desempenhando,
No
imenso circo que é este nosso mundo,
A
pantomima arte da torpe vida.
R.S.
Furtado
Gostei amigo Rosemildo e aproveito para desejar uma boa semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Isso sem contar com a lábia dele.
ResponderExcluirEm Portugal lhes chamamos "os vendedores de banha da cobra"
ResponderExcluirAbraço
Uns ganhando a vida outros nem tanto.
ResponderExcluirObrigada pela sua presença lá na casa andavas desaparecido!
Abraços.
É sempre melhor trapacear do que roubar...
ResponderExcluirMagnífico soneto, gostei muito.
Caro Furtado, um bom fim de semana.
Abraço.
Um modo de vida alternativo e rendoso, ou o suficiente para ser mantido.
ResponderExcluirBom Soneto social.
Abraço
SOL
Estão espalhados pelas nossas ruas, pelos lugares mais impróprios, mas coitados... de que viverão?
ResponderExcluirOutros espalhados sem nada vender, só a pedir e a sujar.
Enfim...
Gostei do soneto, levava-nos a pensar...
Beijo, Amigo! Um bom domingo.