segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Sempre viva.

   

 


SEMPRE VIVA

Quando àquelas saudades me entregaste,
Ao transarmos e o abraço em despedida.
Disseste: unidos são numa só haste,
Como somos nós dois numa só vida.

Assim, tu tão solene, me juraste,
No pungente momento da partida.
Tua face eu beijei, tu me abraçaste
E parti levando a alma constrangida.

As saudades então me acompanharam,
E, quando aquela jura feneceu,
Elas incontinente revelaram.

De uma forma, aliás, mui positiva,
Uma delas (a tua) emurcheceu,
E a outra se transformou em sempre viva.

R.S. Furtado

9 comentários:

  1. Aplaudindo tua pela poesia,cheia de sentimento e tão bem inspirada! Valeu!abração,chica

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  2. Oi Rosemildo,
    O que aconteceu? Já vim aqui e não consegui comentar em nenhuma postagem.
    Bela a sua poesia
    Beijos
    Lua Singular

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  3. É.....Saudade é mesmo isso..
    Belo soneto.
    Obrigado pelas suas visitas.
    Abraço

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  4. Que linda tua poesia!!! Me emociono !
    Bjos achocolatados!

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  5. Furtado
    Beleza de soneto de soneto, exaltando o amor, a verdadeira vida. E também o sal da poesia.
    Abraço

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  6. Saudades sempre tocam o coração.
    Lindo poema.
    Um abraço
    Maria de
    Divagar Sobre Tudo um Pouco

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  7. Soneto, coisa nobre. Belíssimo. As saudades não partem, sempre se mantêm para fazer doer.


    Abraço
    SOL

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  8. Um belo e primoroso soneto, a última estrofe é esbanjamento de lirismo pleno!
    Sua veia poética sobeja inspiração e talento.

    Boa semana Rosemildo.

    Abraço!

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