INOCÊNCIA
Onde
eu trabalho, minha filha enfeita,
Todos
os dias com singelas flores.
Meigamente,
grácil, ela os ajeita,
Num
frasquinho sem tinta, nem labores.
Ao
coração de pai, nós escritores,
De
uma vida que quase está desfeita.
Ante
a sua meiguice e seus primores,
Da
sua angustia uma ternura é feita.
Sete
anos! Vida de ambições despida!
Pura
alma de anjo alado, no transporte.
De
inocência e alegria não fingida.
Que
Deus te dê filhinha boa sorte.
Assim
como hoje enfeitas minha vida,
Enfeite
em algum dia minha morte.
R.S.
Furtado
Reedição

Lindo e tocante poema!Adorei! abração, ótima semana! chica
ResponderExcluirUm poema lindo e delicado.
ResponderExcluirGostei muito Rosemildo.
Bjs e uma ótima semana.
Carmen Lúcia.
Lindo, terno, mas a última frase tão triste...
ResponderExcluirMas comovente, amigo.
beijos, boa semana!
Como diz a Chica e com toda a razão é um belo poema mas com um final bastante tocante.
ResponderExcluirUm abraço continuação de boa semana.
Livros-Autografados
Um belo Soneto, Furtado.
ResponderExcluirFilha nossa se orgulha(ria) dum Poema assim.
Abraço
SOL
A sua filhinha enfeita,
ResponderExcluira inocência com flor
a vida só será perfeita
se for vivida com amor!
Boa tarde amigo Furtado, um abraço,
Eduardo.
Oi Furtado,
ResponderExcluirQuando eu morrer não quero flores nem água benta, quero meu filho e marido pertinho de mim.
Beijos
Lua Singular
hola amigo...agradezco mucho su visita que hacía tiempo que no nos veíamos ...ha sido un placer saludarle ...
ResponderExcluirun abrazo
Marina
Prezado amigo, Pedro Luso, amigo meu de longa data, foi quem me orientou ao seu blog por eu também compor versos. Gostei imensamente de seus poemas. Meu abraço fraterno. Laerte (Silo).
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